A diversidade cultural da comunidade acadêmica da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila) será o tema da apresentação de duas escolas municipais durante o desfile em comemoração ao 105º aniversário de Foz do Iguaçu, que será na segunda-feira, 10, a partir das 9h, no Parque de Exposições Charrua. Alunos da Escola Municipal Três Bandeiras e da Escola Municipal Brigadeiro Antônio Sampaio vão desfilar acompanhados de 27 estudantes da Unila, de 10 nacionalidades, e vão mostrar algumas das características dos países presentes na instituição.
A temática vai ao encontro da proposta do desfile: a valorização das etnias que vivem na cidade. “O desfile de 2019 tem o objetivo de lembrar os povos que contribuíram para a formação do que Foz do Iguaçu é hoje. E não teria como falar desse tema sem valorizar os latino-americanos que adotaram o nosso município para estudar, e também a Unila, que possibilita que a união dos povos aconteça aqui no nosso município”, explicou a professora Joyce Mara Santos da Paz Silveira, coordenadora de Projetos e Eventos da Secretaria Municipal de Educação.
O desfile vem sendo preparado desde o início do mês de maio por professores e alunos das escolas e da Universidade. Os universitários participarão do desfile usando trajes típicos de seus países. Já os alunos das escolas municipais vestirão camisetas com a imagem das aves nacionais dos países latino-americanos, que foram pintadas pelas próprias crianças em oficinas ofertadas pela Unila. A bateria Fúria Latina, formada por acadêmicos de Engenharia e Arquitetura, também vai participar do evento.
A homenagem para a Unila será na segunda ala do desfile, intitulada “Foz do Iguaçu, cidade que acolhe”. Além dos latino-americanos, as escolas municipais vão lembrar a trajetória dos indígenas, portugueses, alemães, nordestinos e gaúchos no município.
De acordo com dados do Departamento de Migração da Polícia Federal, pessoas de 81 nacionalidades fazem parte da população de Foz do Iguaçu. Entre os 5.231 estudantes da Unila, há representantes de 32 países. Além de 21 países latino-americanos, a instituição tem alunos oriundos de países da África, Ásia e Europa, que ingressaram por meio de seleção específica voltada para refugiados e portadores de visto humanitário.
