Um marco histórico aconteceu na manhã desta terça-feira, 10 de maio. Quatro empresas que passaram pelo processo de incubação na Incubadora Santos Dumont, pertencente ao Parque Tecnológico Itaipu – Brasil (PTI-BR), foram graduadas.
Para chegar à graduação, a startup incubada passa por processos: foco no primeiro cliente e consolidação do mínimo produto viável; foco na estruturação da gestão para suportar crescimento, faturamento recorrente e novas formas de monetização; escala da solução, consolidação do portfólio, preparação para rounds de investimentos maiores, contando com mentorias, consultorias, capacitações, conexões e demais iniciativas, visando o crescimento e amadurecimento do negócio no mercado, até finalmente ser graduada.
A história das quatro empresas comprova que ser empreendedor no Brasil é sinônimo de coragem e superação. A afirmação é do diretor superintendente do Parque Tecnológico Itaipu, general Eduardo Garrido. “As startups que estavam no nosso ambiente fecham um ciclo, e o PTI sente-se satisfeito por criar as condições e as oportunidades de gerar negócios inovadores e que atendem à sociedade”.
De acordo com o diretor de negócios e inovação do PTI, Rodrigo Régis, o papel do Parque Tecnológico, por meio da incubadora, é promover e criar conexões para o desenvolvimento do negócio. “E o papel da incubação é exatamente esse, criar pontes e facilitar o caminho para o negócio”. Regis explica que o processo de graduação é o reconhecimento de que a empresa gera e agrega valor para todo um ecossistema, e que tem apresentado incrível desempenho nos indicadores da Incubadora.
Durante a solenidade, as empresas foram homenageadas com placas de graduação e protótipos de foguetes, símbolo que representa a Incubadora Santos Dumont. Estiveram presentes na cerimônia de graduação das startups, o presidente da Acifi, Danilo Vendrusculo; o diretor-executivo da Acifi, Dimas Braganholo; e Maísa Silvestre, consultora do Sebrae Paraná, representando o gerente regional, Augusto Stein.
Alçando voos mais altos
Com o coração cheio de gratidão, o empresário Victor Velazquez, da AIS tecnologia, relembrou a trajetória empreendedora e os desafios enfrentados no dia a dia até chegar à graduação. “Se queremos ir rápido, vamos sozinhos; se queremos ir longe, temos que ir juntos, e nossa relação com o PTI faz muito nesse sentido nesse ponto”, disse. “Foram dezenas de eventos, workshops, viagens, treinamentos, pitchs, que contribuíram diretamente e foram fundamentais para o nosso desenvolvimento e para a gente chegar onde chegou”, contou. Hoje, a AIS já atende indústrias e empresas renomadas como a própria Itaipu Binacional.
Da família, para o mercado
A Embio é uma empresa familiar e o empreendedorismo corre nas veias na seus proprietários. Com longos períodos de estiagem, a empresa repensou em como tornar o agronegócio mais produtivo e atualmente segue abastecendo nacionalmente seus produtos para melhoria de solos e lavoura. A empreendedora, Marta Schumacher, relembra que o acompanhamento do PTI na caminhada da startup foi fundamental. “Aprender as características empreendedoras e viver o empreendedorismo, embora termos bons exemplos na família, foi essencial para poder planejar a empresa”. Marta relembra que as dificuldades foram usadas como alavanca para oportunidades. “Foi árdua a caminhada dos últimos dois anos, mas agora começamos a respirar um pouco mais, e eu sei que toda essa preparação fez diferença, nossa gratidão a todos do PTI porque a gente sabe que é um conjunto de pessoas que fazem as coisas acontecerem para nos conectar com todo o ecossistema disponível no Parque Tecnológico”
Superação e realização de sonhos
A Evah cogitou encerrar suas operações, mas reinventou-se e continua firme, agregando valor a pequenas e grandes empresas, tornando-as digitais e competitivas no mercado, em um cenário em que a transformação digital era necessária para sobrevivência. “Passamos por momentos difíceis, mas hoje estamos aqui concretizando um sonho, de ser empresário, ter um negócio próprio, também de gerar empregos e riqueza”, conta o sócio proprietário, Anderson Kohls. Segundo o empresário, o apoio e suporte oferecido pelo PTI foi fundamental para que a Evah seguisse agregando valor a pequenas e grandes empresas, tornando-as digitais e competitivas no mercado nesse cenário de transformação digital. “Estamos impactando negócios em Foz do Iguaçu, em todo o Brasil e fazendo captações no exterior”, destacou Anderson.
Apoiando a sociedade
A empresa Facilitas remodelou seu negócio, deixando de ser somente um marketplace para pessoas com acessibilidade, tornando-se uma plataforma para comercialização de insumos e materiais para a área da saúde. A Facilitas trabalha com as melhores marcas de produtos para clínicas, estética, laboratórios e estúdio de tatuagem.