Em mais uma exibição frustrante do que deveria ser a essência da democracia, o recente debate entre os candidatos a prefeito de Foz do Iguaçu se revelou uma verdadeira zona de conforto para todos os envolvidos. Com promessas recicladas, ataques previsíveis e uma completa ausência de ideias inovadoras, ninguém saiu vitorioso — nem os candidatos, nem a população.
Assistimos a um espetáculo em que o maior esforço dos aspirantes ao cargo máximo eletivo da terra das Cataratas do Iguaçu foi evitar confrontos reais, preferindo um jogo de palavras vazio e uma encenação sem substância. Aparentemente, a meta era sair ileso, e não conquistar o eleitorado com propostas concretas e soluções viáveis para os problemas que afligem nossa comunidade.
A falta de enfrentamento sério e de uma visão clara de futuro deixa um recado preocupante: os candidatos parecem mais interessados em manter suas próprias posições políticas do que em lutar pelas reais necessidades da população.
E, assim, quem perde de verdade é o eleitor, que, mais uma vez, fica refém de uma eleição onde ninguém ganha de ninguém — e todos nós perdemos.
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