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Em Foz do Iguaçu, estudantes da Unila criam grupo de coral

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Toda quinta-feira 25 alunos se reúnem numa sala de aula para fazer uma das coisas que mais gostam: cantar. Os estudantes formam parte do primeiro grupo de canto coral da instituição que, apesar de ainda estar em formação, já trabalha os princípios da UNILA, a integração e a interculturalidade através da música.

 

“A música coral é um fator integrador. Todas as vozes, diversas e diferentes, formam uma única voz. As pessoas têm que se respeitar e se integrar para criar a música. A relação da UNILA com o canto coral surgiu dessa ideia”, explica o aluno de Relações Internacionais, Bruno Eliezer Melo Martins.

 

Apesar de conduzir as peças ensaiadas pelo grupo, Bruno diz não ser o regente, mas o articulador do coral. Bolsista do programa de extensão Tons e Sons da América Latina, foi dele a ideia de começar as atividades do coro. “Desde o ano passado desenvolvemos, no projeto, ações relacionadas à música, como apreciação musical e leituras. Este ano, já com a primeira turma do curso de Música, foi possível juntar mais pessoas interessadas em canto e dar andamento ao coro universitário”, contou.

 

Por ser um grupo novo – as atividades iniciaram no final do mês de março – seus integrantes estão focando em aquecimentos e exercícios vocais e de respiração. Porém, conforme forem se aprimorando nas técnicas de canto, o coro irá trabalhar um repertório com peças que contemplem a diversidade cultural e linguística dos países latino-americanos.

 

O repertório deverá ser amplo porém acessível a todos, já que no grupo há desde jovens que estão tendo o primeiro contato com o canto coral, até pessoas com vasta experiência musical. Os integrantes não são apenas do curso de Música, mas de todos os cursos da área de humanas da UNILA.

 

A estudante Anne do Lago Mendonça já participou de vários grupos de canto e está ajudando a formar o repertório. “É uma chance que temos não apenas de cantar, mas também de aprender sobre a cultura e a arte dos países latino-americanos. Conhecer o contexto onde as canções estão inseridas, também é importante para quem gosta ou quer trabalha com música”, contou Anne, que estudou na Escola de Música de Brasília e pretende seguir carreira em Canto Lírico.

 

Os ensaios também estão sendo uma oportunidade para que os alunos possam desenvolver outras habilidades musicais, além do canto. O espaço é aberto para os estudantes possam propor peças, expor as tradições musicais de seu país, tocar instrumentos e treinar a regência. O desafio, agora, é escolher um nome para o grupo, o que deve acontecer nos próximos encontros.

 

“Queremos um nome que englobe a diversidade que pretendemos mostrar em nossa música. A ideia é que este coral seja mais um símbolo da UNILA, pois ele tem uma importância enorme pelo seu caráter coletivo e também porque faz os laços culturais serem cada vez mais fortes entre os estudantes”, declarou Bruno Martins.

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