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Em Foz do Iguaçu, diretor do CDR apresenta vantagens na contratação de detentos

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O diretor do Centro de Detenção e Ressocialização de Foz do Iguaçu – CDR, Alexandre Calixto, apresentou aos diretores e conselheiros da Associação Comercial e Industrial de Foz do Iguaçu – ACIFI as vantagens do projeto que possibilita a absorção de mão de obra de presos pelas empresas iguaçuenses. Desta forma, através do trabalho, é possível iniciar o processo de reinserção social dos detentos que já estão em processo de semi-liberdade.

Ressocialização
– Calixto garantiu aos empresários que há uma rigorosa seleção daqueles detentos que estão aptos ao trabalho externo. “A ressocialização está sendo muito bem realizada, buscando selecionar e conscientizar os presos, prepará-los para trabalhar de maneira adequada. Nossa equipe utiliza testes aos presos, de eficiência comprovada por outros centros, para garantir que não ocorra qualquer incidente que possa prejudicar a empresa ou a própria imagem do CDR”, ponderou.

Outra garantia, conforme observou o diretor, é que são cortados os vínculos dos presos que saem em liberdade condicional dos demais internos. “Eles não têm mais contato com os que estão totalmente encerrados”, acrescentou.

A metodologia aplicada na rotina do CDR, conforme Calixto, contribui não somente para o bom funcionamento da unidade como também para a reinserção do detento. “Os presos são separados por idade e periculosidade, pelos crimes que praticaram”, revelou.

Profissionalização
– Conforme destacou o diretor, muitos presos foram capacitados dentro do CDR, em cursos profissionalizantes. “Temos cerca de 15 eletricistas capacitados que podem entrar no mercado de trabalho”, exemplificou. Há ainda a atenção ao aspecto de escolaridade, para que eles prossigam, dentro da unidade, com seus estudos regulares.

Os presos também fazem trabalho interno no CDR, como oficinas de artesanato, barbearia, biblioteca, ajudam na faxina da unidade, na lavanderia, cozinha, e outros. “Estudos de projetos ocupacionais que estão em fase de elaboração

Vantagens
– Para que a empresa possa contratar um preso é assinado um termo de convênio. A empresa paga 75% do salário mínimo, ao Estado, e se responsabiliza pela alimentação e transporte do preso contratado. “Esse preso deve ter o mesmo tratamento que outros funcionários da empresa, inclusive sobre a observação das regras do local de trabalho”, defende Calixto.

A presidente da ACIFI, Elizangela de Paula Kuhn, afirmou que há inúmeras vantagens para a empresa empregar a mão de obra de presos, inclusive de desoneração dos encargos trabalhistas. Ela acredita que através da ampla divulgação desse projeto certamente deverá trazer muitos interessados.

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