Search
Previous slide
Next slide

Educadores realizam ato público em Foz do Iguaçu

Previous slide
Next slide
 
Os trabalhadores da educação de Foz do Iguaçu e Região demonstraram hoje a insatisfação com o tratamento dispensado pelo Governo do Estado à escola pública, durante  ato realizado na Praça do Mitre. Além disso, em diversas cidades, dezenas de escolas dispensaram os seus alunos em adesão ao movimento.

Foto: Marcos Labanca
Professores, pedagogos e funcionários fazem paralisação em Foz do Iguaçu

 

O protesto faz parte da Paralisação Estadual dos Trabalhadores em Educação do Paraná, ocorrido ao longo desta quarta-feira (26), em todo o Estado. A categoria é contra a decisão do Governador Beto Richa que suspendeu o processo de eleição direta dos novos diretores de escolas, que deveria acontecer em 26 de novembro. Os educadores entendem que esta medida fere frontalmente a democracia e o modelo de gestão democrática dos estabelecimentos de ensino, permitindo a manutenção de dirigentes que ocupam os cargos há vários anos, sem a devida participação da comunidade escolar na escolha.

 
Organizado pela APP-Sindicato – Núcleo Sindical de Foz do Iguaçu e Região, o ato público na Praça do Mitre reuniu professores, pedagogos, funcionários de escolas, estudantes e integrantes de entidades sociais. A manifestação contou, ainda, com uma panfletagem realizada pelos educadores nas ruas centrais da cidade, onde foram distribuídos informativos que alertam a população sobre os graves ataques contra os direitos dos trabalhadores e a escola pública, colocando em risco a qualidade do ensino.
 
“Ao atacar o direito de educadores, pais e alunos de eleger os diretores de suas escolas, o Governador Beto Richa colocou em risco o modelo de gestão democrática, um dos pilares da escola pública que ajuda a sustentar o ensino de qualidade. Mais ainda, a gratuidade e a qualidade de nossa educação correm grave risco com os cortes de verbas e o não cumprimento de direitos dos trabalhadores”, defende Fabiano Severino, presidente da APP-Sindicato/Foz.

Foto: Marcos Labanca
Sindicato tenta conseguir reivindicações para a classe

 

De acordo com o dirigente sindical, aderiram à paralisação, de forma integral ou parcial, cerca de 70% do total de estabelecimentos de ensino que integram as nove cidades de abrangência do Núcleo Sindical de Foz do Iguaçu da APP. “Com essa intensa participação, a categoria deu mais uma demonstração de união e compromisso com a escola pública”, defende Fabiano Severino.

 
“Com esse ato, os educadores do Paraná dizem não ao descaso do governo com a educação. Exigimos democracia nas escolas, respeito à categoria e seus direitos, assim como defendemos investimentos para o ensino de qualidade entre toda a população”, reflete a professora Cátia Ronsani, dirigente da APP-Sindicato/Foz.
 
Além do ato público no município, a APP-Sindicato/Foz também mobilizou educadores da região para fortalecer as manifestações em Curitiba, contando com um ônibus que transportou os trabalhadores da educação até a Capital do Estado, onde o sindicato realizou protesto, no Centro Cívico.
 
Nenhum direito a menos – Além da falta de democracia nas escolas, a APP-Sindicato também apresentou uma pauta de reivindicação que inclui direitos não assegurados pelo Governo do Estado. Entre as principais exigências estão a falta de pagamento das promoções e progressões de 2014 e das bolsas do Programa de Desenvolvimento da Educação (PDE).
 
A implementação de um novo Plano de Saúde para os Servidores Públicos também é um item bastante exigido pela categoria, considerando que o atual modelo não atende às necessidades do funcionalismo paranaense. A APP-Sindicato também defende o pagamento dos contratos via PSS pela titulação do profissional, iniciativa que ajuda a reconhecer e qualificar a formação dos educadores contratados por meio desta modalidade laboral.
 
Previous slide
Next slide