O Ecomuseu de Itaipu abre nesta quinta-feira, 15, a exposição fotográfica “Vidas refugiadas”. A mostra, de autoria do fotógrafo Victor Moriyama, propõe contar histórias de mulheres forçadas a deixarem seus países, e muitas vezes a própria família, tendo a violência e restrição de direitos como pano de fundo. A exposição narra, através das expressões faciais e do retrato de uma nova rotina no Brasil, os esforços cotidianos e as dificuldades de ser uma mulher refugiada nos dias atuais.
O projeto é promovido em parceria com a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) e a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e conta a trajetória de oito refugiadas de diferentes nacionalidades, colocando em pauta uma das principais problemáticas mundiais da atualidade.
Hoje, 30% dos cerca de 8,4 mil refugiados no Brasil são mulheres. Portanto, através das lentes da câmera, Moriyama também quer alertar para a necessidade de que políticas públicas sejam estabelecidas com base nessa realidade.
“É com prazer que a Itaipu apoia e incentiva trabalhos como este, que retratam e visibilizam as trajetórias de luta e superação de mulheres ao redor do mundo”, afirma Leila de Fátima Alberton, gerente da Divisão de Educação Ambiental da Itaipu, área responsável pelo Ecomuseu.
A Itaipu foi uma das primeiras empresas do setor elétrico brasileiro a criar e promover um programa de equidade de gênero, que desde 2004 tem trazido resultados significativos e ajudado a criar uma cultura de respeito e promoção da diversidade.
A exposição é aberta a todos os públicos e funcionará de terça a domingo, das 8 às 16h30, de 15 a 30 de setembro, no Espaço Educativo do Ecomuseu da Itapu. O endereço é Avenida Tancredo Neves, 6001 – Jardim Itaipu. A entrada é gratuita.