Além de repudiar qualquer ilação que possa ser feita à sua honra pessoal e de homem público, Jorge Samek diz achar estranho ter seu nome nesta lista da Odebrecht, já que está à frente da Itaipu Binacional desde 2003 e não foi candidato a prefeito de Foz do Iguaçu na última eleição (conforme consta na lista).
O diretor-geral brasileiro de Itaipu anunciou que fará interpelação judicial do executivo da Odebrecht, que seria responsável pela lista, e que tomará outras medidas judiciais e extrajudiciais cabíveis. Samek afirmou, ainda, que abre mão dos seus sigilos fiscal e bancário para provar a inveracidade da menção ao seu nome.
A seguir, a nota oficial divulgada pelo diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, Jorge Samek.
NOTA OFICIAL – Causou-me profunda perplexidade e indignação ver meu nome na lista de possíveis beneficiados de doações eleitorais ou de qualquer valor proveniente da Odebrecht.
Refuto veementemente a veracidade da menção ao meu nome. Tomarei, imediatamente, todas as medidas judiciais e extrajudiciais cabíveis para restabelecer a verdade dos fatos e responsabilizar aqueles que contribuíram para esse calunioso, difamatório e injurioso ataque ao meu nome. Não fui candidato ao cargo de prefeito de Foz do Iguaçu, o que, por si só, demonstra a mentira representada pela menção ao meu nome.
Nunca tive qualquer contato e sequer conheço o Sr. Benedicto Barbosa da Silva Neto. A Itaipu Binacional, por sua vez, não tem, pelo menos desde 2003, quando assumi o cargo de diretor-geral brasileiro, qualquer relação comercial ou civil com a Odebrecht.
Desde já, coloco-me à disposição das autoridades competentes, abrindo mão do meu direito constitucional ao sigilo fiscal e bancário para provar a minha idoneidade.
Esclareço que o último cargo eletivo que disputei foi o de deputado federal, em 2002, para o qual fui eleito, mas renunciei, no dia 21 de janeiro de 2003, para assumir o cargo de diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional. Nesta eleição, também não recebi qualquer doação financeira da Odebrecht.