A presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Solange Paiva Vieira, defendeu a implantação da liberdade de preços nas tarifas de voos internacionais a partir do Brasil argumentando que a agência deve cumprir a lei. "A agência entende que, com o fim da política de preço mínimo, ganha o consumidor e ganham as companhias aéreas", disse Solange. Ela afirmou que, em tempos de crise, como o atual, a melhor política é a da flexibilização dos preços para garantir voos e rentabilidade às empresas.
O vice-presidente comercial da TAM, Paulo Castello Branco, afirmou que a companhia não é contra a livre concorrência, mas discorda da Anac com relação ao tempo e à forma de se implantar a liberdade tarifária nas tarifas aéreas internacionais. "A TAM é plenamente favorável à livre concorrência, mas desde que em condições iguais às companhias estrangeiras", afirmou o executivo. Para Álvaro Bezerra de Mello essa ação deve ser vista com cautela, já que em meio à crise mundial e com a redução do orçamento do Ministério do Turismo, que prejudicará a divulgação do Brasil no exterior, devemos estar atentas na fomentação do turismo interno.
