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Custo da mão de obra na construção civil aumenta, diz pesquisa da FGV

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O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M), um dos três componentes do Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), calculado pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), teve alta de 0,52% em janeiro, bem acima da variação do mês passado (0,20%).

Essa taxa reflete a média de preços de materiais e equipamentos e do custo da mão de obra, coletados no período de 21 de dezembro a 20 de janeiro. No acumulado dos últimos 12 meses, o INCC-M já aumentou 3,49%. A partir desta terça-feira (26), a variação passa a ser divulgada, uma vez por mês, separadamente, dos demais índices do IGP-M.

O levantamento mostra que houve correções nos preços tanto de materiais, equipamentos e serviços, que ficaram 0,44% mais caros, ante uma alta de 0,23%, quanto do custo da mão de obra, com taxa de 0,60% ante 0,16%. Os itens destinados a acabamento subiram de 0,06% para 0,14%. O grande destaque foi o aumento constatado nos materiais para instalação (de 0,01% para 0,61%).

Belo Horizonte registrou alta de 5,44% na mão de obra, em razão dos reajustes salariais. Já em Recife, onde havia sido verificado aumento de 3,50% em dezembro, a taxa não variou. Ao todo, cinco das sete capitais pesquisadas apresentaram aumento do índice: Salvador, Rio de Janeiro, Porto Alegre e São Paulo, além da capital mineira. Movimento contrário foi verificado em Recife e Brasília.

 

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