Um grupo crianças e adolescentes em tratamento na Oncopediatria do Hospital Uopeccan, de Cascavel, visitou os atrativos turísticos de Foz do Iguaçu essa semana. Pela primeira vez nas Cataratas, a pequena Ketlyn Belchior, só conseguia sorrir. “É muito bonito!”, exclamava ela para a sua mãe. Enquanto se maravilhava com a beleza, os menores aproveitavam a “chuva”. “Mamãe, aqui tem muita água. Começa lá em cima e cai tudo aqui embaixo. Olha que legal, mamãe”, gritava o pequeno Pietro Bussler, enquanto esticava os braços e se abria para receber as gotinhas de água que vinham das Cataratas.
Mas entre os olhares atentos e maravilhados, Eduardo Führ, de 17 anos, se destacava. “Eu quero ir lá na passarela. Não quero perder esta chance”, exclamou. Em poucos minutos, lá estava ele, na passarela, observando a queda das águas bem de pertinho. “É gelado, mas é tão gostoso”, complementou Thainara de Oliveira Martins, de 13 anos.
Com o passeio nas Cataratas concluído, a excursão continuou no McDonald’s. “Eu amo esse sanduíche, doutora”, disse uma das crianças enquanto estava a caminho do restaurante. Lá, todos ganharam um sanduíche especial do dia e, também, um refrigerante. Depois, já com as energias recarregadas, o passeio continuou no “Complexo Foz do Iguaçu Park Show”.
Ainda sem pisar no parque, as crianças e adolescentes ficaram fascinados com os carros e a réplica do Transformers expostos na entrada do local. Dentro, já na recepção, o astro do momento foi a estátua do Homem de Ferro. “Olha só, mamãe! É o mesmo que eu vejo nos desenhos”, contou Theo Fernando de Moura, enquanto pedia para a mãe tirar fotos dele e do personagem que protagoniza histórias de super-heróis.
Dentro do museu, todos se divertiram com as diversas estátuas e com a proximidade delas com a realidade. “Dá até um pouco de medo de entrar nessa sala do terror. Eles parecem de verdade”, disse Jéssica Maciel para o avô, que estava a acompanhando.
Com o passeio no Museu encerrado, o roteiro continuou no Vale dos Dinossauros. Entre os sons dos bichos pré-históricos, era possível ouvir os gritos de susto e as risadas de alegria dos pequenos pacientes. Ana Paula Del Cielo, no entanto, não sentiu medo, não. “Eu quero tirar uma foto beijando o dinossauro. Mas tem que cuidar porque ele também mexe, então precisa tirar a foto rapidinho”, dizia ela, enquanto procurava algum fotógrafo disponível para a tarefa.
Após várias fotos não só da Ana, como também de todos os que estavam no passeio, mais uma surpresa aguardava a turma na saída “Foz do Iguaçu Park Show”: a Cia do Riso. “Temos prazer em participar disso. Nosso trabalho se resume a esses sorrisos”, enfatizou Marcia Oliveira, coordenadora da Cia durante conversa com a equipe da Uopeccan. Com a surpresa, os pacientes aproveitaram mais um momento de brincadeiras, músicas, cantigas de roda e muitos presentes, afinal, todos saíram dali com uma “Naninha do Bem” à tira colo. “A gente preparou tudo com muito amor”, destacou Marcia.
Amor esse que foi possível sentir do começo ao fim da terça-feira, 12. “A gente trabalha para isso. Nosso maior objetivo é ver as nossas crianças e os nossos adolescentes sorrindo, sendo crianças e aproveitando estes momentos. É uma alegria imensa poder proporcionar isso pra eles”, relatou uma das médicas oncopediatras do Hospital Uopeccan, dra. Carmem Fiori, que não só acompanhou a viagem, como também agitou o passeio da criançada com animações, canções dentro do ônibus e muitas selfies.
Em meio a muita alegria e euforia, o passeio terminou às 20h10, quando o ônibus estacionou em frente à Casa de Apoio do Hospital Uopeccan para deixar os passageiros. Se valeu a pena? “Foi um dos melhores dias da minha vida”, disse Maria Vitória Lucci ao deixar o veículo. Quer resposta melhor que essa?!