As obras da futura Universidade Federal de Integração Latino-Americana devem começar já em julho e gerar, numa primera etapa, 2.600 mil empregos diretos e indiretos. O anúncio foi feito na quarta-feira, dia 8 de junho, durante a solenidade de assinatura do contrato para a construção da primeira fase do campus da Unila.
A cerimônia reuniu autoridades, estudantes, empregados da Unila e da Itaipu no auditório do Centro de Recepção de Visitantes (CRV). O contrato foi assinado pelos representantes do consórcio Mendes Junior/Schahim, Carlos Henrique Savastano Júnior e Antônio Alves Ferreira Filho, e pelo reitor da Unila, Hélgio Trindade.
O diretor-geral da Itaipu, Jorge Miguel Samek, e a equipe de engenheiros da Binacional que supervisionaram e deram apoio ao projeto participaram da cerimônia. A Itaipu doou 45 hectares, ou 150 mil metros quadrados de terreno para a construção da Unila.
“É um privilégio trazermos uma obra dessa magnitude para Foz. A construção da Unila é o maior investimento do Governo Federal em ensino superior da atualidade. Esse investimento demonstra que a educação está ganhando um patamar de importância extraordinária no Brasil”, disse Samek.
Segundo Savastano, do consórcio que venceu a licitação para a construção, essa primeira etapa da obra deve gerar mais de 2.600 empregos diretos e indiretos em Foz do Iguaçu. “Certamente buscaremos trabalhadores da cidade para atuarem no canteiro de obras”, disse. De acordo com o pró-reitor de administração, infraestrutura e finanças da Unila, Paulino Motter, as obras devem começar no mês de julho.
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União em torno de um projeto que só traz benefícios para toda a região |
Hélgio Trindade classificou o ato como "um momento histórico para a Unila e para cidade". Além de saudar o trabalho dos profissionais envolvidos na Comissão Especial de Licitação da Unila, ele aproveitou para agradecer a parceria com a Universidade Federal do Paraná.
O projeto do futuro campus da Unila foi concebido pelo arquiteto Oscar Niemeyer. Na primeira etapa, orçada em R$ 241,2 milhões, serão construídos prédio central, onde serão concentrados os setores diretivos e administrativos, o restaurante universitário e a central de utilidades. Niemeyer também projetou um edifício de laboratórios e um teatro, que serão construídos na sequência da etapa inicial.
Com a estrutura completa, a expectativa é que em quatro anos, a instituição tenha capacidade para receber 10 mil alunos de graduação e pós-graduação, 500 professores e 500 servidores técnico-administrativos.