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Este é o anteprojeto do Mercado Municipal de Foz do Iguaçu |
“Esses recursos terão que ser captados, tendo como opções possíveis o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que dá apoio a vários projetos que têm caráter de inclusão produtiva, como o mercado de Foz, e ministérios”, explica Herlon Goelzer de Almeida,assessor do diretor-geral brasileiro (AS.GB), coordenador do Sistema de Gestão de Sustentabilidade (SGS) da Itaipu e um dos coordenadores do grupo de trabalho criado para viabilizar a obra.
Além da Itaipu, participam da iniciativa a Fundação Parque Tecnológico Itaipu (FPTI) e a Prefeitura de Foz do Iguaçu. O município cedeu uma área de 10 mil m², na Avenida José Maria de Brito, na Vila Portes, onde antigamente funcionava o Departamento Municipal de Serviços e Manutenção (DRM), para a construção do mercado. A FPTI será responsável pela construção e gestão do espaço.
O diretor presidente da FPTI, Juan Carlos Sotuyo, diz que a construção do mercado público é uma contribuição da entidade para o processo de desenvolvimento de Foz e região. “Essa iniciativa vem ao encontro da nossa missão, que é promover o desenvolvimento territorial sustentável por meio da educação, ciência, tecnologia, inovação, cultura e empreendedorismo.”
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Local poderá ter até 120 lojas |
E complementa: “Mais do que fomentar atividades comerciais e gastronômicas que apoiem o desenvolvimento territorial, o mercado público será um local de convivência, entretenimento e lazer, que reunirá todas as etnias que hoje vivem em Foz do Iguaçu. Por isso, a nossa proposta é que cada comunidade encontre, nesse mercado, um pedaço da sua terra, representada pela sua cultura, gastronomia e pelos seus produtos”.
Pelo anteprojeto do mercado, estão previstas de 100 a 120 lojas de comércio e serviços, com foco especial nos hortigranjeiros, permitindo reduzir o número de “atravessadores” e facilitar a venda direta do produtor ao consumidor. Também será facilitada a venda de produtos orgânicos, que hoje têm pouco espaço no mercado convencional.
Outro carro-chefe do mercado será a gastronomia diversificada de Foz do Iguaçu, onde vivem mais de 70 etnias. Haverá ainda áreas para convivência e entretenimento dos moradores e turistas e, também, para ações culturais.
O secretário municipal de Turismo, Jaime Nascimento, disse que o mercado atende a um sonho antigo dos iguaçuenses e preenche uma lacuna de Foz do Iguaçu na parte cultural. “Os mercados municipais servem como atrativos turísticos e o nosso vai ser um instrumento efetivo para dar maior visibilidade à nossa diversidade cultural e aumentar a permanência dos visitantes em Foz e região.”
O projeto – O anteprojeto do Mercado Público Municipal de Foz do Iguaçu foi feito pela empresa 3C Arquitetura e Urbanismo, contratada pela FPTI a um custo de R$ 200 mil. O próximo passo será desenvolver os projetos executivos e complementares, que devem ser concluídos num prazo de cinco meses.
O grupo de trabalho formado em julho deste ano, depois da cessão da área pela Prefeitura, detalhou a concepção de projetos e o mix de produtos e serviços que serão oferecidos no local.
A previsão é que as obras comecem em 2015, com entrega prevista para 2017.