Comunidade iguaçuense prepara manifesto contra localização de nova ponte

A questão da localização da construção da 2ª ponte BR-PY (liberada pelo Dnit para ser construída na região do Marco das Três Fronteiras, em Foz do Iguaçu, unindo a cidade paraguaia de Porto Presidente Franco) ganha impulso entre a comunidade do Porto Meira ( bairro que sentirá o impacto da obra).

 

Comunidade – Uma reunião preliminar, realizada no último dia 8 de janeiro,congregou dez empresários em mesa redonda- entre eles Breno Loir Weiandt, presidente da Associação dos Moradores e Amigos do Bairro Jardim das Flores. Segundo o arquiteto Nilso Rafagnin,secretário "ad hoc" do Movimento das Águas Grandes , "todos entendem e concordam que a 2ª ponte naquela região será mais problema para eles do que solução, onde ali aprovaram e assinaram um importante documento favorável ao projeto Águas Grandes que propõe um novo modelo de desenvolvimento", destaca.

 

Foto: Reprodução

Moção pede novo local da construção da 2ª ponte BR-PY

Autoridades – O grupo decidiu que vai mobilizar grandes manifestos públicos internacionais envolvendo parlamentares do PARLASUL, autoridades do executivo e legislativo locais, regionais e nacionais com a sociedade civil da Tríplice Fronteira em datas alternadas, a começar no mês de março.

Antes dessa deliberação, um manifesto contrário a localização da construção da ponte foi exposto durante a 4ª Conferência das Cidades- etapa Foz do Iguaçu- ocorrida em dezembro de 2009.

 

Manifesto – O repúdio ao local da construção recai sobre a falta de atenção com o polo turístico internacional do Iguassu; pois o lugar é ponto turístico – localização do marco das três fronteiras.

 

Entretanto, o documento aprova em estabelecer três parques ambientais conformando um "Complexo Turístico Cultural e de Lazer" entre AR-BR-PY junto aos Três Marcos de Fronteira, integrados por sistema teleférico de transporte de passageiros na confluência.

 

O grupo pretende mobilizar mais de 10 mil pessoas em cada mobilização de protesto.