O site 365Dicas reúne dicas e análises com os mais variados assuntos. Um dos temas de maior destaque é o modo como países pelo mundo, incluindo o Brasil, lidam com a regulamentação das leis de trânsito. Por aqui, o tema gera debate, com mudanças constantes a depender do governo em questão.
O cenário do Brasil no trânsito não é animadora. O último relatório da Organização Pan-Americana de Saúde (OPS), chamado “Estado de segurança viária na Região das Américas”, de junho de 2019, mostra que o Brasil está na 9ª posição entre os países com maior número de mortes nas Américas, atrás apenas de Santa Lúcia, República Dominicana, Venezuela, Belize, Guiana, Paraguai, El Salvador e Equador.
O estudo ressalta que os usuários mais vulneráveis das vias são os pedestres (22%), ciclistas (3%) e motociclistas (23%), que juntos representam quase a metade de todas as mortes causadas pelos acidentes de trânsito. Além disso, os traumas resultantes do trânsito são a segunda causa de mortalidade de jovens entre 15 e 29 anos, mostrando uma relação de causalidade de 15,6 mortes a cada 100.000 mil habitantes.
Por isso, melhorar as leis de trânsito são imprescindíveis no Brasil. Mas como será que agentes de trânsito e outras instituições pelo planeta lidam com o tema? Impostos, placas, taxas e até a maneira como se quitam débitos com o governo podem mudar de acordo com o país.
Em diversos países europeus é comum que a cobrança de multas seja feita em máquina de pagamento por cartão de crédito. Os agentes estão habilitados a utilizar tal equipamento para facilitar a vida do cidadão autuado.
Nos EUA, cada estado tem suas próprias regras, diferentemente da maioria dos países, onde as leis são federais. No estado da Califórnia, por exemplo, há limites e restrições para a lavagem de carros – água por lá é um item mais escasso do que aqui.
Em alguns estados americanos, como na Virgínia, o dono do carro pode escolher entre mais de 200 grafismos temáticos para o fundo da placa e combinar letras e números, mediante uma taxa anual. Lá, o curso de condutores exige 60 horas de experiência.
No Japão, os carros custam relativamente pouco, mas o governo onera seus custos por meio de pesados impostos. No país asiático, assim como Inglaterra e África do Sul, o volante fica do lado direito dos veículos, e o fluxo do tráfego é inverso ao nosso. É uma diferença que pode transformar um mero choque cultural numa colisão perigosa.
Outra curiosidade do país oriental é que em acidentes o policial determina o culpado pela batida ou a porcentagem de responsabilidade de ambos. Se 80% da culpa for do motorista A, paga a multa na mesma proporção.
Para contestar uma autuação no Canadá é necessário ir a uma corte judicial. Lá, um juiz determina se a infração deve ser descartada ou não. É possível dirigir aos 16 anos, desde que a pessoa esteja acompanhada de um habilitado, com mais de 25.