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Comitê analisa campanha contra a dengue em Foz do Iguaçu

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Representantes da Secretaria da Saúde de Foz do Iguaçu apresentaram em Curitiba, ao Comitê Gestor Intersetorial de Controle da Dengue as principais estratégias para o controle da doença no município. A campanha, realizada na cidade entre os dias 28 de novembro e 3 de dezembro, distribuiu 80 mil frascos de inseticidas domésticos aos moradores como estratégia complementar de combate ao mosquito transmissor.

O médico veterinário André de Souza Leandro, da secretaria de Foz do Iguaçu, disse que o objetivo da campanha era mobilizar a população para ações coordenadas de combate à dengue. Segundo ele, o inseticida era apenas uma das ações e não o centro da mobilização. Leandro afirmou que a população foi amplamente orientada por materiais informativos, imprensa, equipes de saúde e voluntários sobre como realizar a aplicação desses inseticidas.

Os kits da campanha continham, além do inseticida, orientações sobre a eliminação de criadouros, identificação dos sintomas e chamavam a atenção para a gravidade da doença.

O chefe do laboratório da Rede Nacional de Monitoramento de Resistência do Aedes aegypti (MoReNa), Mário Navarro, alertou que Foz do Iguaçu tem estrutura diferenciada de monitoramento do mosquito transmissor da dengue, o que dá à cidade condições de avaliação dos resultados. No entanto, segundo ele, a mesma estratégia não pode ser usada em outros municípios. “O uso de inseticidas deve ter embasamento científico, pois o combate à dengue com aplicação do inseticida pode induzir a seleção de mosquitos resistentes”, afirmou. Em Foz, o Ministério da Saúde mudou o princípio ativo do “fumacê” porque foi comprovada a resistência do mosquito ao que era aplicado na cidade.

O laboratório da Universidade Federal do Paraná, integrante da Rede MoReNa, realizará análise técnica criteriosa de novas amostras do Aedes aegypti da região de Foz do Iguaçu para avaliar os resultados da ação na genética do mosquito.

Números – A partir de janeiro, a Secretaria de Estado da Saúde divulgará boletins semanais com o panorama da situação da dengue no Estado. A medida vai permitir que sejam feitas intervenções imediatas para conter o avanço da doença e ainda facilitar a mobilização da população onde a situação estiver mais crítica.

De agosto até segunda-feira (19), a secretaria confirmou 146 casos de dengue no Paraná. Destes, 126 foram casos autóctones (onde a infecção ocorreu dentro do estado) e 20 importados.

O boletim divulgado na segunda-feira (19) aponta ainda que 83 municípios estão em situação de alerta, de acordo com o risco de ocorrência de epidemia de dengue. Os municípios de Loanda, Nova Londrina, Sarandi, Bela Vista do Paraíso, Cambé, Guaíra e Diamante d’Oeste têm alto risco de epidemia.

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