As ações de combate a dengue em Foz do Iguaçu estão sendo intensificadas pelo Poder Público através da Secretaria Municipal de Saúde (SMSA). Além de instalar mais de 3,3 mil armadilhas para capturar mosquitos transmissores de doenças, os agentes de combate às endemias do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) e os agentes comunitários de saúde (ACS’s) estão reforçando as vistorias nos imóveis.
Apesar do último LIRAa (Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti) indicar baixo risco para epidemias de doenças transmitidas por vetores, a situação do município ainda é preocupante. Diferente de outros municípios brasileiros, Foz do Iguaçu utiliza uma técnica exclusiva para avaliar o risco de doenças e nesta técnica própria, os resultados demonstram que a situação ainda é de alerta, de acordo com o coordenador do Comitê Municipal de Prevenção e Controle da Dengue, Jean Rios.
“A fêmea por se alimentar de sangue, acaba sendo capturada na armadilha e por esse indicador exclusivo de Foz, ao contrário do indicador do Ministério da Saúde, que se baseia nos criadouros do mosquito, ainda estamos em situação de alerta, e todas as ações de combate ao mosquito estão sendo ampliadas em nosso município, principalmente nas regiões que vem apresentando altos índices de infestação”, lembrou o coordenador.
DECRETO DE ESTADO DE ATENÇÃO
Desde o mês de julho, está em vigor em Foz do Iguaçu o decreto Nº 26.504, que notificou todos os proprietários de imóveis para limpar seus quintais, terrenos e edificações, resultado da reunião do Comitê Municipal de Prevenção e Controle da Dengue.
Não ocorrendo à limpeza, será lavrado auto de infração que poderá variar de R$ 76,80 a R$ 7.680,00, sem prejuízo de lançamento de taxa de limpeza de terreno baldio, quando realizado pela Administração Pública.
O decreto também autoriza o ingresso forçado em imóveis públicos e particulares, no caso de situação de abandono ou de ausência de pessoa que possa permitir o acesso de agente público (Fiscais da Fazenda, acompanhados da Defesa Civil, CCZ e chaveiro), regularmente designado e identificado, quando se mostre essencial para a contenção das doenças.