Os 51,6 milhões produzidos até agora já são superiores ao total gerado pelas dez maiores usinas da bacia do Paraná (a montante de Itaipu) em todo o ano passado. Esse volume de meio ano poderia suprir o consumo do Brasil por 40 dias, do Paraguai por quatro anos e dois meses ou o consumo de todo o Estado do Rio de Janeiro por mais de um ano.
Somente a diferença de 1,5 milhão de MWh a mais que Itaipu produziu em relação ao mesmo período de 2012 daria para atender ao consumo do Paraguai inteiro por 44 dias, da cidade de Curitiba por 3 meses e 20 dias e do município de Foz do Iguaçu por dois anos e sete meses.
Além do recorde do semestre, Itaipu teve o melhor junho de todos os tempos, com uma produção de 8.574.578 MWh. O anterior foi em 2012, com 8.528.000 MWh.
Rumo aos 100 milhões de MWh – Com os sucessivos recordes obtidos até agora, a Itaipu caminha, aos 32 anos de operação, rumo a mais uma marca histórica, os 100 milhões de MWh até o fim de 2016, reafirmando a posição da hidrelétrica como a maior produtora de energia limpa e renovável. Em produção acumulada, a empresa segue sem ameaça, líder absoluta no ranking mundial, com um total de 2,364 bilhões de MWh.
Para o diretor-geral brasileiro, Jorge Samek, esse novo recorde semestral é bastante significativo porque a empresa – com 42 anos de instalação e 32 de operação –, vem cumprindo todos os pré-requisitos previstos no Tratado de Itaipu. Ele também atribui o desempenho excepcional da usina a um conjunto de medidas e ações: eficiência operacional, qualidade técnica do quadro de empregados e trabalho de cooperação entre os sistemas elétricos do Brasil e do Paraguai.
“Graças a todos esses fatores e a esse bom entrosamento, conseguimos atender os dois países com energia limpa e renovável”, diz Samek.
Para o diretor técnico executivo, Airton Dipp, "essa nova marca é importante para todos da empresa e para a sociedade em geral, porque quanto mais Itaipu produz energia limpa e renovável, com eficiência e de forma sustentável, menor é a dependência de usinas térmicas, com mais chances de o brasileiro pagar mais barato a eletricidade que consome”.
Para o superintendente interino de Operação, Alberto de Araújo Bastos, “este resultado somente foi possível pelo trabalho realizado com dedicação, responsabilidade e em perfeita sintonia por todos os empregados da Itaipu Binacional, tanto brasileiros quanto paraguaios”.
O ano de 2016 tem sido bastante promissor para a produção de energia na Itaipu, com os melhores janeiro, fevereiro, bimestre, trimestre, quadrimestre, maio, quinquimestre, junho e semestre. Também foram registrados inúmeros recordes diários de geração. O volume produzido do início de janeiro até o fim de junho é 20% maior quando comparado ao mesmo período do ano passado.