O “Cê na Sexta” que foi um sucesso em 2017 volta a proporcionar ao público atrações artísticas todas às sextas-feiras à noite, na Fundação Cultural. A apresentação do espetáculo “A maldição do Vale Negro” nesta sexta-feira, 06, às 19h30, marca a retomada do programa cultural que promove o encontro da comunidade com a produção artística local.
A apresentação de teatro desta sexta-feira promete repetir o sucesso de público do ano passado, quando a casa esteve sempre cheia. Com textos fortes e uma intensa dramaturgia, o Coletivo de teatro Cote´Coi oferece mais uma peça de qualidade. Escrita por Luiz Arhtur Nunes e Caio Fernando Abreu, um dos maiores contistas do país, “A Maldição do Vale Negro” é um dramalhão com todo requinte de exagero emocional que pretende despertar no público várias sensações: da tristeza à alegria.
A história é sobre uma órfã criada num castelo, sob o rígido controle do tio, o velho Conde Maurício, e da governanta, ambos personagens que guardam um segredo que pode mudar a vida da garota. A jovem é seduzida pelo Marquês D’Allençon, credor da hipoteca do conde. Quando o tio descobre o relacionamento dos dois, expulsa a menina do castelo e lança as mais terríveis maldições sobre ela.
A peça é encenada pelo Coletivo Cote´Coi que coordena a programação de teatro do Cê na Sexta. Com um elenco formado por atrizes e atores locais e direção de André Macedo, o Coletivo é um projeto de extensão da Unila.
Cê na Sexta
O projeto Cê na Sexta é mais uma das parcerias envolvendo a Fundação Cultural e a Unila e visa difundir a cultura e tornar o conhecimento e o fazer acessíveis à população. O projeto é dividido em quatro linguagens: cinema, dança, música e teatro. Cada área é coordenada por um professor e artista ligados aos projetos de extensão da Unila. Na música, o responsável é o Regente Gustavo Henrique, nas Artes Cênicas, o ator André Macedo, na Dança, a coreógrafa Sandra Zotovici, e na área de cinema, Felipe Lovo.
Além de apresentações, o espaço promove debates acerca das obras apresentadas, trocando conhecimento e dialogando sobre as várias abordagens das manifestações culturais.
A diretora da Fundação Cultural, Vera Vieira, explica que “o projeto visa criar um espaço de encontro entre quem produz e consome cultura. Tornar acessível à população o acesso às diversas vertentes da arte”.
