O Paraguai declarou estado de exceção em cinco Departamentos (Estados) do país, para perseguir os guerrilheiros do EPP (Exército do Povo Paraguaio). O pedido foi enviado ao Congresso e aprovado, neste sábado (24), pelos senadores do país.
O pedido foi feito pelo presidente Fernando Lugo e já havia passado por votação na Câmara dos Deputadores. Os senadores, em sessão extraordinária, deram a última palavra, aprovando o projeto por unanimidade.
Exceção – Com o estado de sítio, o governo terá mais poder para enfrentar os membros do Exército do Povo Paraguaio (EPP), um pequeno grupo armado que pretende se tornar uma guerrilha.
Lugo terá mais liberdade de ação para capturar os membros do EPP. Por outro lado, aumenta a pressão para que o presidente mostre resultados.
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Sob estado de exceção, um recurso muito utilizado durante os 35 anos de ditadura de Alfredo Stroessner, o Poder Executivo pode ordenar prisões sem ordem judicial, restringir reuniões públicas e dar mais liberdade aos militares para atuar em conjunto com a polícia.
Setores da oposição temem que a medida dê lugar a excessos da parte dos órgãos de segurança. O governo ressaltou, por sua vez, a necessidade de que a polícia conte com o apoio dos militares para acabar com o grupo.
Lugo poderia ter declarado o estado de exceção por decreto.