Lojistas do Cataratas JL Shopping participaram do seminário sobre a instalação de lojas francas de fronteira terrestre em Foz do Iguaçu e cidades gêmeas de fronteiras. O evento foi promovido ontem, 14, no Centro Universitário Dinâmica das Cataratas. Uma instrução normativa da União prevê a implantação de lojas francas em 32 cidades fronteiriças. De acordo com o superintendente do Cataratas JL, Lindenor Cavalheiro, os empresários querem saber mais sobre o assunto, pois ele gera muitas dúvidas.
O tema, de fato, é polêmico e tem provocado muitos questionamentos, pois, por enquanto o regime tributário em que as mercadorias brasileiras e estrangeiras poderão ser vendidas com suspensão dos tributos federais não existe na prática. “Inicialmente as lojas francas podem parecer uma oportunidade de desenvolvimento socioeconômico, porém, o modelo representa uma ameaça aos pequenos negócios que não conseguirão concorrer com os preços na mesma proporção, por isso estudos, discussões e cautela são fundamentais nesse processo”, disse.
O diretor de expansão da rede de lojas Havan, Nilton Hang, também teme os efeitos da abertura de lojas francas nas cidades de fronteiras e mostrou certa preocupação. “O pequeno empresário não tem fácil acesso ao crédito e pode sentir os efeitos da concorrência e quem diz que haverá mais geração de empregos pode estar enganado, pois não é bem assim”, questionou Hang.
Além do superintendente, o Cataratas JL também foi representado pela gerente-comercial Maria Rita da Costa e do gerente de marketing, Cleverson Gonzalez. O encontro contou com a presença da gerente jurídico da Abrasce (Associação Brasileira de Shopping Centers), Gisele Pimentel; e dos empresários João Nelson Moretti, da Estivanelli; Antonio Abdo, da Toni Toys; e Felipe Lacerda, da Lolita.
