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Caso Ronaldinho Gaúcho pode ser definido nos próximos 20 dias

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Ronaldo e Roberto Assis, detidos no Paraguai. Foto: Arquivo da internet.

O futuro de Ronaldinho Gaúcho, muitas vezes definido graças a seus belos dribles e jogadas, agora está nas mão de um juiz, mas desta vez, não se trata de um árbitro de futebol. Em entrevista dada ao jornal paraguaio ABC Color, o juiz Gustavo Amarilla afirmou que tem um prazo de até 20 dias para convocar a audiência em que decidirá sobre as solicitações enviadas pelo Ministério Público do Paraguai. Caso o magistrado atenda à solicitação do MP, os irmãos podem receber autorização para finalmente retornar ao Brasil. 

Relembre o caso

Entre a detenção provisória, em um presídio onde chegou a disputar e ganhar um campeonato de futebol com os detentos, e a prisão domiciliar, já são mais de 5 meses de reclusão em território paraguaio. Ronaldo foi detido, juntamente com seu irmão, Roberto Assis, e seu empresário, Wilmondes Souza por suspeita de utilizar documentos falsos para entrar no país.

Passaporte encontrado no quarto de hotel em que o jogador estava hospedado. Imagem: Arquivo de internet.

Os três chegaram à capital do país, Assunção, para participar de compromissos comerciais que incluíam uma ação social no país, organizada por uma ONG local. O convite foi feito pela empresária Dalia Lopez, acusada de liderar um esquema de falsificação de passaportes, foragida desde a declaração da sua prisão, também em março, e na entrada, apresentaram documentos de identidade e passaporte emitidos no Paraguai, o que acabou levantando suspeitas dos agentes de imigração do país. 

Em uma coletiva de imprensa, concedida dias depois, após o depoimento em que Ronaldinho Gaúcho e seu irmão Assis alegaram ter recebido os documentos ainda no Brasil, responsabilizando o empresário Wilmondes Souza Lira pel entrega, o promotor responsável pelo caso, Federico Delfino, afirmou que os números dos passaportes encontrados com os irmãos Assis existiam, mas pertenciam a outras pessoas. “São passaportes originais, mas com dados apócrifos. Esses passaportes foram emitidos em janeiro deste ano”.

Um mês depois da sua detenção, regada a partidas de futebol com presos e várias situações inusitadas, como a disputa por um leitão de 16kg no campeonato interno, Ronaldinho foi liberado do presídio onde dividia espaço com 25 policiais condenados por crimes diversos, políticos acusados de corrupção e membros do crime organizado para cumprir prisão no hotel em que estava hospedado no momento em que recebeu a notícia de que seria preso. Para que recebessem a liberação para cumprir prisão domiciliar, a defesa dos irmãos providenciou o pagamento de uma fiança de US$3 milhões de dólares americanos (US$1,5 milhão para cada) que, caso seja concedida a liberação para retorno ao Brasil, serão devolvidos pelo MP aos acusados.

Fiança milionária

Na última sexta-feira, 07 de agosto, o Ministério Público chegou a apresentar medidas que seriam impostas para a soltura dos irmão Assis, que incluíam o pagamento de uma fiança milionária. De acordo com o apresentado, Ronaldinho deveria pagar US$90 mil enquanto seu irmão, Roberto, deveria pagar US$110 mil para receber o benefício da liberação para sair do país. 

Com informações: Jornal ABC Color, ABC TV Paraguay e Radio ABC Cardinal.

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