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Campanha da Fraternidade: mais amor, menos dinheiro

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Em Foz do Iguaçu, o lançamento da campanha da fraternidade ocorreu no sábado (20) pela manhã na Escola de Teologia, com a presença de várias autoridades e líderes religiosos. 

Representando a Itaipu, Joel de Lima, assistente do diretor-geral, Jorge Samek, elogiou o tema adotado pelo Conselho Nacional de Igrejas Cristas do Brasil (CONIC) e pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) por acreditar que, reduzir as desigualdades sociais entre os brasileiros e preservar o meio ambiente é um assunto de extrema necessidade. Embora, desde 2003, a Itaipu seguindo orientações do Governo Federal, tem adotado uma política social, ainda há muito a ser feito em Foz do Iguaçu e no Brasil.
 
Conforme explica Joel, as igrejas, independente de seguir a bíblia ou o alcorão, tem um papel fundamental nesta transformação. “Devemos ver as pessoas como cidadãos, não como números”, completa.
 
 
Adoração ao dinheiro – Segundo Don Laurindo Ghizzardi, o tema “Economia e Vida” foi eleito porque boa parte da população ao invés de adorar a Deus, está adorando o dinheiro. E esta ação tem degradado o meio ambiente e promovido à disparidade entre os povos. “Não estamos condenando os ricos e uma boa administração, mas o culto excessivo ao capitalismo. Dinheiro não é Deus, mas servo”, destaca. Para o bispo, a união entre as igrejas, reforçará a meditação e com certeza proporcionará uma mudança de comportamento neste período de jejum no qual antecede a Páscoa.
 
A afirmação do líder da Diocese de Foz do Iguaçu é ratificada pelo pastor da Igreja Luterana do Brasil, Osnildo Friedmann. No entendimento dele, o objetivo é estimular a reflexão sobre os pontos positivos e negativos do capitalismo. “Precisamos administrar com solidariedade. Assim, todos os cidadãos poderão ter uma vida digna e com seus direitos garantidos”, reforça.
 
Conforme explica o Sheikh Mohsin El Hossaini, independente dos costumes ou das tradições, a religião está a serviço da sociedade. Neste sentido, deve debater os mais diversos temas, sejam eles políticos, sociais ou econômicos. “Este ano a campanha é ecumênica, mas mesmo quando é apenas liderada pela igreja católica, estamos presentes”, afirma.
 
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