Dados divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego nesta quarta-feira (17) mostram que o Paraná teve um saldo em fevereiro de 13.710 mil empregos com carteira assinada. O resultado é mais de cinco vezes maior que o do mesmo mês do ano passado (2,5 mil empregos) e equivalente a fevereiro de 2008, mês em que Paraná bateu um recorde de 12 anos. Os números são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e apontam que a maioria dos novos empregos foi registrada no interior do Estado: 8.281.
Com os novos números, o secretário do Trabalho, Emprego e Promoção Social, Nelson Garcia, calcula que em 2010 o Paraná deve bater um novo recorde histórico na geração de empregos. “Somos um dos líderes nacionais na geração de emprego porque, entre outros fatores, as políticas públicas de redução de impostos, de implantação do maior salário mínimo regional do país e de apoio aos pequenos empreendimentos do governo estadual, fortalecem o conjunto da economia”, afirma.
A perspectiva de novo recorde anual se fortalece uma vez que no primeiro bimestre de 2010 já foram gerados no Estado 27.621 empregos, número maior do que o do mesmo período de 2004 e 2007 – anos em que o Estado atingiu as melhores taxas de abertura de vagas com carteira assinada.
Os dados mostram também que o Brasil teve saldo de 209,4 mil empregos em fevereiro, melhor resultado da série histórica de 22 anos. A expectativa do Ministério é que, até o fim do ano, sejam criadas dois milhões de empregos no País.
Setores – A maior parte das novas vagas no Paraná em fevereiro veio do setor de serviços (7.511 empregos), especialmente no subsetor de administração e imóveis (3.353 empregos), ensino (1.982) e transporte e comunicações (1.049)
O setor da indústria foi o segundo maior gerador de empregos no Paraná no mês, com 4.493 novas vagas. No setor destacam-se as indústrias de alimentos e bebidas, (1.496), borracha, fumo e couros, (697) e têxtil e vestuário (571).
Outro destaque foi o setor da construção civil, que teve saldo positivo de 1.733 empregos. Três setores apresentaram saldo negativo de empregos: o agropecuário (-861), a administração pública (-41) e a extrativa mineral (-21).