O sol ainda brilhava forte na fronteira, quando São José e Formas Íntimas entraram em campo para disputar a grande final da 5ª edição da Copa Libertadores da América Feminina. A equipe brasileira entrou no gramado de azul e as colombianas de amarelo. Enfileiradas no círculo central do Estádio do ABC, as jogadoras entoaram o hino nacional com grande emoção. O que deve ter sido um grande incentivo para as atletas paulistas.
A partida estava prevista para iniciar às 18 horas, mas a bola só rolou depois de quatro minutos de atraso. E logo no primeiro lance do jogo, Poliana cruzou pela direita e Daniela sozinha bateu para fora. O São José começou pressionando e aos 8 minutos do primeiro tempo, Giovânia sofreu pênalti. Ela mesma foi para cobrança, mas bateu nas mãos da goleira Sandra.
E já dizia o ditado: “quem não faz, toma”. Logo em seguida, Diana domina livre na área, chuta forte e abre o placar para as colombianas. O gol das adversárias acordou o São José. A camisa 11 Priscila, aos 11 minutos completou cruzamento da esquerda e deixou tudo igual no ABC, 1 a 1. E o que acontece num jogo quando a camisa 11 de um time, marca aos 11 minutos e empata o jogo em 1 a 1?
Danielli pensou, um mais um é igual a dois! E para não errar a conta a jogadora foi lá e marcou o segundo para as brasileiras. Dani bateu falta do fundo da área. A bola ultrapassou toda a linha e saiu. O Formas íntimas disfarçou e até tentou continuar a jogada normalmente. Mas, a arbitragem validou o gol, 2 a 1.
Depois de três gols um atrás do outro, parecia que a partida continuaria eletrizante até o fim. Parecia. O placar não teve mais alterações e as Meninas da Águia foram para o intervalo vencendo por 2 a 1.
Mas, logo no comecinho da etapa complementar, bate rebate dentro da área e mesmo caída a zagueira Gislaine toca para dentro do gol e amplia o placar, 3 a 1.
Realmente hoje não era o dia de Giovânia. Além de perder um pênalti na etapa inicial, a jogadora foi para o vestiário mais cedo, depois de entrar forte em Tatiana. Porém, mesmo com a desvantagem de uma jogadora a menos, o São José administrou a partida, venceu o jogo por 3 a 1 e ergueu a taça de campeão da Copa Libertadores da América pela segunda vez na história.
Na disputa do terceiro lugar entre Colo-Colo e Mundo Futuro, melhor para as chilenas que venceram a nova equipe boliviana por 6 a 3.