O Hospital Costa Cavalcanti, em Foz do Iguaçu, foi palco na manhã desta quarta-feira (14) de um manifesto, promovido por beneficiários de planos de saúde de autogestão. Eles protestavam contra a falta de assistência médica. O convênio entre o hospital e a União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde (Unidas) foi interrompido em janeiro, e com isso, mais de 13 mil usuários ficaram sem atendimento no município.
A presidente do Sindicato dos Bancários e membro do grupo de trabalho “Mobilização Saúde Foz”, Cristina Delgado, explicou que o manifesto serviu para sensibilizar os médicos renegociarem. “Os médicos fazem parte de um grande movimento nacional por busca de valorização da profissão e isso nós entendemos. O que não conseguimos aceitar é que no Brasil inteiro, os médicos já negociaram e já reestabeleceram e continuam atendendo através dos planos de saúde. A única exceção é o corpo clínico fechado do Costa Cavalcanti. Eles se recusam a negociar com a Unidas, que é a entidade que congrega esses planos de saúde de autogestão. Colocam uma posição radical, retiram-se da mesa de negociação e não aceitam sentar para negociar, mesmo a Unidas oferecendo valores superiores aos que eles ganham na cooperativa da qual eles fazem parte”, disse.
Segundo Delgado, os serviços de urgência e emergência foram retomados na última semana. Os servidores distribuíram uma carta à população explicando os motivos do movimento. O Hospital Ministro Costa Cavalcanti deve enviar nota oficial sobre o assunto.