Na sexta-feira (21) a partir das 9h, a Câmara Municipal será palco de debate sobre políticas públicas de cultura visando à elaboração de um Plano Municipal do Livro, Leitura e Literatura. De autoria do vereador Nilton Bobato, que é membro do Colegiado Nacional do Livro, o requerimento n°37/2010 que originou a audiência tem como objetivos mobilizar as representatividades envolvidas com o tema na cidade e construir uma proposta baseada nas orientações do Plano Nacional do Livro, Leitura e Literatura do Ministério da Cultura.
“Este encontro é significado de um novo paradigma adotado no País, que coloca a leitura como ferramenta imprescindível para a inclusão social, para a construção de valores, para a formação de um povo, de sua memória e das principais transformações que se iniciam pelo ser humano”, disse Nilton.
Para ampliar o debate e contemplar os vários aspectos que envolvem o incentivo e acesso à leitura, o vereador convidou o diretor nacional do livro, leitura e literatura do Minc, Fabiano dos Santos Piuba, a Secretária Estadual de Cultura, Vera Mussi, a Secretária Estadual de Educação Evelize Arcoverde, a chefe da Regional Sul do Ministério da Cultura, Rosane Maria Dalssasso, o Presidente da Fundação Cultural, Rogério Romano Bonato, o Secretário Executivo do Plano Nacional do Livro, Leitura e Literatura, Professor José Castilho Neto, a Secretária Municipal de Educação, Joane Vilela e os diretores das redes municipal e estadual de ensino, além dos professores de literatura.
PMLL – A elaboração do Plano Municipal de Leitura, Literatura e Leitura está em conformidade com o Plano Nacional da Leitura, Literatura e Leitura do Governo Federal implantado no País em 2006 após um amplo processo de participação do Estado e da sociedade civil que culminou na formulação de quatro eixos básicos para implementação do plano, a democratização do acesso (privilégio às bibliotecas de acesso público), o fomento à leitura e à formação de mediadores (reconhecimento da necessidade de fomentadores que ajudam a criar novos leitores), a valorização da leitura e da comunicação (trabalhar o livro como valor social e cultural e como bem público a se preservar como direito de cidadania), desenvolvimento da economia do livro (não separar a leitura de sua base material – o livro em seus vários suportes – e entender essa base como parte de uma economia da cultura que deve ser apoiada e defendida).
Dívida – Para o vereador Nilton Bobato, o Plano Nacional do Livro e a implementação do programa nos Estados e Municípios têm um significado histórico na política brasileira pois legitima o discurso da necessidade de leitura ao proporcionar condições orçamentárias para a realização das políticas públicas, com aplicação de ações e metas por meio de estados e municípios.
“A implementação do PNLL mostra que o Governo Federal está iniciando um processo de resgate de uma dívida social histórica de nosso país com a população brasileira. Com a abertura do debate sobre a implementação do Plano Municipal, em Foz do Iguaçu estará fazendo sua parte no resgate desta dívida histórica e contribuindo decisivamente para a construção de um país de leitores, de um país mais cidadão”, disse.