Search
Previous slide
Next slide

Artista plástica publica Catálogo premiado pela Fundação Cultural

Previous slide
Next slide

Reconhecida internacionalmente, a artista plástica Maria Cheung acaba de publicar seu primeiro Catálogo, que reúne as principais obras e exposições da sua trajetória artística. A coletânea é um dos 30 projetos premiados pelo Concurso para Seleção de Projetos de Produção e Difusão Cultural, com recursos do Fundo Municipal de Incentivo Cultural – FMIC no ano de 2019.

A obra também está disponível no formato digital e você pode conferir clicando aqui.

“Esses editais são muito importantes pois democratizam o acesso aos artistas que não possuem, por si só, condições financeiras de promover sua arte. Este foi o meu caso, que alimento este desejo há muito tempo e somente agora pude fazê-lo. Agradeço imensamente ao apoio e dedicação da Fundação Cultural, Municipal e a CMPC na realização e divulgação destes editais”, expressou Cheung, que ao longo de sua carreira, de aproximadamente quarenta anos, acumula prêmios em salões nacionais e internacionais, além de obras públicas espalhadas em vários estados brasileiros, na Ásia, na Europa e na América do Sul.

“Os editais são fundamentais para o artista local e também para a visibilidade da cidade, pois eles projetam Foz do Iguaçu para vários lugares do país e do mundo”, expressou o Presidente da Fundação Cultural, Juca Rodrigues.

Catálogo
Com o valor do prêmio de R$25 mil reais, a artista, radicada em Foz do Iguaçu, imprimiu 350 exemplares do Catálogo. A coletânea possui 144 páginas e reúne as principais obras e exposições feitas pela artista. A maior parte delas foi produzida em Foz do Iguaçu e exposta em diversas regiões do Brasil e algumas mostradas no exterior.

“Estou muito feliz com o resultado do meu catálogo. Ele sintetiza a minha produção artística conceitual dos anos 90 até os dias de hoje. Uma produção que acima de tudo tem o valor simbólico de resgate da minha identidade, da minha condição de ser estrangeira, mulher e artista”, enfatizou Cheung, que iniciou a carreira em 1981 e atualmente é reconhecida mundialmente pela sua arte em cerâmica.

De acordo com ela, 30 exemplares foram doados à Fundação Cultural, e 25, para a Secretaria Municipal de Educação, que redistribuirá para as bibliotecas das escolas.

Produção
O catálogo foi organizado por ordem cronológica, com descrição de materiais utilizados e textos pessoais que resumem o conceito e processo criativo de cada série de obras. O material também reúne fotos, textos de críticos de arte e de amigos da artista.

“Considero que um catálogo dignifica a trajetória do artista, registra a sua memória e fica eternizado para a história”, completou Cheung.

Séries

A obra é repleta de preciosidades de uma artista movida pelo autoconhecimento e pelo resgate dos diversos papéis e condições experienciados em sua vida. Cheung que nasceu em Hong Kong, na China, também imprime na arte a sua sensorialidade e olhar sobre o mundo.  O feminino é um tema bastante presente em suas obras. Entre elas, está a série Nui, de 1996, que resgatou o doloroso universo feminino de uma China do século 19, onde a postura dominadora masculina impunha às mulheres enfaixarem seus pés para que não crescessem mais que oito centímetros e assim atendessem aos padrões sociais de feminilidade e sensualidade.

Edital

O edital da Fundação Cultural destinou R$500 mil reais para premiação de 30 projetos em diversas linguagens artísticas. A obra de Cheung é uma das primeiras a ser executada pelo edital. Em virtude da pandemia, a maioria das ações interativas foi adiada para o final do ano.

Previous slide
Next slide