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Aprovados no Concurso da PRF fazem mobilização em Foz

Aprovados no Concurso 2013 da PRF (Polícia Rodoviária Federal) realizam mobilizações em todo o país. Eles pedem a contratação do grupo, formado por cerca de 760 pessoas, que integra o Cadastro de Reserva do certame. 

As ações já aconteceram em SP, RJ, SP, ES e MS, BA, GO, DF e agora também são desenvolvidas no Paraná. Cascavel e Foz do Iguaçu são as primeiras cidades do Estado em que a mobilização acontece.

O grupo conta com o apoio do sindicato da categoria e está colocando faixas nos postos chamando atenção para o drama dos candidatos e também para o baixo efetivo da PRF. 

Em Foz, a ação acontece nesta quarta-feira, 21, às 10 horas, na Ponte Internacional da Amizade. 

Todas as etapas do concurso, com exceção do Curso de Formação, encerraram em novembro de 2013. A primeira turma foi formada em maio de 2014 e a expectativa, tanto da PRF como dos aprovados, era que fossem chamados para a segunda turma de formação no segundo semestre de 2014. 

Isso não ocorreu até o momento, pois não houve liberação por parte do Governo Federal. 

O concurso expira em maio de 2016. Até lá, os candidatos devem ter passado pela formação de mais de três meses e estar nomeados, caso contrário, perdem o direito conquistado. 

BAIXO EFETIVO – A PRF enfrenta o problema de baixo efetivo há anos. Mesmo com a contratação de cerca de mil policiais entre 2014 e início de 2015, o órgão ainda está com um déficit de 3 mil servidores, e esse déficit deve aumentar pois muitos agentes estão se aposentando. 

Devido aos cortes no orçamento, não há previsão de concurso público para 2015 e 2016, portanto, a convocação dos já aprovados é extremamente necessária. 

Esse déficit reflete de forma negativa na fiscalização das rodovias, em alguns estados, diversos postos foram fechados por falta de gente para trabalhar. No Paraná, isso ainda não ocorreu, porém muitos postos funcionam com número baixo de agentes, o que impossibilita algumas ações de combate ao crime e às infrações de trânsito. 

O TCU (Tribunal de Contas da União) entregou um relatório há duas semanas que aponta um prejuízo de R$ 100 bilhões por ano ao país devido à falta de fiscalização nas fronteiras.

No último dia 23 de setembro, o grupo de aprovados conseguiu uma reunião entre parlamentares que apoiam o pleito deles e o Ministro do Planejamento. Nelson Barboza se comprometeu a avaliar a demanda e verificar a possibilidade de convocação dos aprovados, mas até agora nenhuma resposta foi dada.