O Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGIM) em parceria com a Secretaria Municipal de Educação (SMED) e a Câmara Técnica de Trânsito/Programa Vida no Trânsito deram início às ações do Maio Amarelo, a campanha de conscientização no trânsito.
Até o final do mês, mais de 40 atividades serão desenvolvidas com o intuito de ressaltar a importância da educação no trânsito para salvar vidas. Estão programadas blitzes educativas, palestras, teatro de fantoches, aulas itinerantes e orientações sobre a segurança no trânsito, uso da cadeirinha e prevenção de acidentes, caminhada e corrida de rua. As palestras acontecerão em escolas, CMEIS (Centro Municipal de educação Infantil), empresas, instituições públicas e privadas.
Para esta sexta-feira (3), às 19 horas, estão previstas blitzes educativas em bares da região central da cidade, com distribuição de panfletos sobre a campanha e orientações dos agentes de trânsito. Só no ano passado, 3.290 acidentes foram registrados no município; 40 pessoas perderam a vida, a maioria jovens com idade entre 18 a 24 anos.
No domingo (5) a Polícia Militar promove a tradicional corrida da PM, às 8 horas. De 21 a 31 de maio, sempre a partir das 14h, a escolinha de trânsito do Foztrans estará no Shopping Catuaí Paladium, recebendo os alunos da rede pública. Nos dias 25 e 26, o evento será aberto para ao público em geral. Este é o sexto ano consecutivo que Foz do Iguaçu desenvolve ações para propagar o conhecimento sobre trânsito.
Década de Ações
A Assembleia-Geral das Nações Unidas editou, em março de 2010, uma resolução definindo o período de 2011 a 2020 como a “Década de Ações para a Segurança no Trânsito”. O documento foi elaborado com base em um estudo da OMS (Organização Mundial da Saúde) que contabilizou, em 2009, cerca de 1,3 milhão de mortes por acidente de trânsito em 178 países. Aproximadamente 50 milhões de pessoas sobreviveram com sequelas.
São três mil vidas perdidas por dia nas estradas e ruas ou a nona maior causa de mortes no mundo. Os acidentes de trânsito são o primeiro responsável por mortes na faixa de 15 a 29 anos de idade; o segundo, na faixa de 5 a 14 anos; e o terceiro, na faixa de 30 a 44 anos.
Atualmente, esses acidentes já representam um custo de US$ 518 bilhões por ano ou um percentual entre 1% e 3% do PIB (Produto Interno Bruto) de cada país.
Se nada for feito, a OMS estima que 1,9 milhão de pessoas devem morrer no trânsito em 2020 (passando para a quinta maior causa de mortalidade) e 2,4 milhões, em 2030. Nesse período, entre 20 milhões e 50 milhões de pessoas sobreviverão aos acidentes a cada ano com traumatismos e ferimentos. A intenção da ONU com a “Década de Ação para a Segurança no Trânsito” é poupar, por meio de planos nacionais, regionais e mundial, cinco milhões de vidas até 2020.