Foi assinado na última semana o documento que reitera o pedido de revisão do Plano de Manejo do Parque Nacional do Iguaçu. A iniciativa mostra preocupação das entidades que atuam no setor de viagens e turismo com a repercussão provocada pela Portaria 163, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Aprovada em março deste ano, a portaria veta a entrada e a circulação de táxis e veículos de turismo no Parque a partir do dia 29 de dezembro.
A petição reitera o pedido de suspensão da portaria, “uma vez que reduzirá a demanda de serviços de transporte de turistas, o que resultará em desemprego, perdas econômicas e inadimplência”. Além disso, ainda de acordo com a petição, a portaria representa enorme prejuízo para as agências de turismo, tendo em vista que aproximadamente 20% dos visitantes do Parque preferem ser transportados por empresas especializadas em turismo receptivo – são 115 agências em atividade no destino, que abriga uma das sete maravilhas mundiais da natureza.
O documento também ressalta Foz do Iguaçu como um dos principais destinos nacionais e cuja importância será realçada em 2014 e 2016 devido à realização da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos. Por este motivo, é preciso ampliar os investimentos direcionados ao atendimento qualificado.
O requerimento expressa, ainda, que a medida poderá resultar em redução da atividade econômica e na consequente demissão de profissionais dos setores de hotelaria e gastronomia, que hoje respondem por mais de 8.500 empregos diretos. Do mesmo modo, pode acarretar perda de competitividade turística do destino brasileiro frente ao lado argentino do Parque das Cataratas e, consequente, evasão de divisas.
Ano passado – A Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav) tenta, desde 2012, reverter a decisão liminar da 2ª Vara Cível da Subseção Judiciária de Foz do Iguaçu, que definiu que o transporte de turistas no interior do Parque deveria ser exercido por uma única empresa.
A voz dos profissionais do setor, em defesa da imediata revisão dos termos que vigoram em confronto com a defesa do interesse público, constitui passo decisivo no processo de conscientização dos cidadãos sobre a importância de bem receber os turistas.
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