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Usuárias de próteses PIP e Rofil devem procurar assistência médica

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Foto: Divulgação
As marcas PIP e Rofil utilizaram silicone industrial para fabricar proteses mamárias

A cirurgiã plástica Neilane Cristina Soares Dutra explica os procedimentos para fazer a troca das próteses de silicone das marcas PIP e Rofil. De acordo com a médica, essas duas empresas utilizaram silicone industrial, que não deve ser aplicado em fins cirúrgicos para a fabricação desses produtos.

 

Os problemas como vazamento da prótese de silicone nos seios, e até mesmo câncer de mama começaram a ser identificados na Europa. Após investigação descobriu-se que as marcas PIP e Rofil não estavam usando materiais adequados.

 

No Brasil, o Ministério da Saúde admitiu que a fiscalização deveria ter sido feita no início, quando essas próteses começaram a ser importadas, e por isso a saúde pública está prestando assistência médica para a realização da cirurgia de troca de próteses.

 

Em Foz do Iguaçu, algumas cirurgias já foram feitas, é fundamental que as mulheres com implante de silicone das marcas PIP e Rofil procurem o cirurgião plástico ou o hospital onde realizaram o procedimento para fazer a troca.

 

A médica Neilane Cristina explica que muitas pessoas às vezes não lembram a marca que estão utilizando, por isso devem procurar o médico que terá o prontuário para confirmar o nome do produto.

 

Caso a pessoa tenha a prótese de uma das duas marcas que vêm causando problemas, ela será submetida a uma bateria de exames. Se há vazamento, a cirurgia de troca deve ser feita. A saúde pública está prestando esse atendimento, e os planos de saúde também devem realizar o procedimento sem custo para a paciente.

 

“A pessoa só vai precisar pagar se ela não tiver plano de saúde e não quiser recorrer a saúde pública, preferir usar o serviço particular”, explicou a cirurgiã. Quem utiliza uma das marcas, mas não apresentar problemas deverá fazer um acompanhamento médico há cada três meses durante um ano, e depois semestral para o resto da vida.

 

No Brasil ainda não forma registrados casos de câncer de mama por conta das próteses PIP e Rofil, mas ruptura do silicone sim, e muitas cirurgias de troca vem sendo realizadas.

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