Na manha de quinta-feira (15) os professores da rede estadual de ensino se reuniram na Praça do Mitre para uma passeata de protesto que foi até o Núcleo Regional de Educação. Organizada pela APP Sindicato, a paralisação exige, basicamente, melhores condições de trabalho e mais recursos para a educação.
Foto: Mariana Serafini | Clickfoz |
O plano de saúde que atende os professores do estado, Sas, não está suprindo a demanda e a fila de espera chega a ser de até três meses |
As pautas de reivindicação já são antigas, há muito os professores vem lutando pelas mesmas questões e o não têm tido respostas satisfatórias do governador Beto Richa. Diante disso, a categoria resolveu fazer uma paralisação geral. No dia 15 não haverá aula em nenhum colégio estadual.
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Cerca de 800 pessoas participaram da paralisação rumo ao Núcleo Regional de Educação |
Entre as reivindicações estão implantação de um terço da jornada dos professores como hora atividade. Este tempo é o para o professor preparar aulas e atividades dinâmicas além de corrigir as provas, normalmente o profissional caba por fazer isso em suas horas livres.
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No decorrer da passeata o presidente regional da APP Sindicato, Sílvio Borges Da Silva Junior, ia explicando para a população os motivos da greve |
Piso salarial é outra reivindicação antiga, o Paraná está 18,67% abaixo do piso nacional; reajuste salarial de 14,13% para funcionários em geral; implantação de um novo sistema de atendimento à saúde dos professores; destinação de, no mínimo, 10% do PIB – Produto Interno Bruto – para a educação.
Aproximadamente 800 professores e funcionários de escola ocuparam a rua Almirante Barroso, onde a passeata aconteceu. Eles levavam faixas e cartazes, além de gritar palavras de ordem ao longo do caminho, uma delas foi “é festa, é festa, é festa de salão, tem dinheiro pra banqueiro, mas não tem para educação”.