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Mesmo sem fiscalização, compristas e turistas não aparecem em CDE

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Baixa temporada, operação padrão, greves, tudo isso acontecendo ao mesmo tempo. Tais fatores combinados estão afastando turistas e compristas da cidade de vizinha de Foz do Iguaçu, Ciudad del Este. 

Famosa pelo movimento frenético de compristas que buscam produtos importados com preços acessíveis, Ciudad del Este vive um momento negativo.  Os comerciantes locais enfrentam uma época de poucas vendas e quase nenhum movimento.  A queda no comércio afeta principalmente os trabalhadores, uma grande rede de venda de eletrônicos e informática local demitiu mais de 20 funcionários semana passada. 

Não é só o comércio popular que sofre com a falta de clientes. Lojas voltadas para um público A e B também sentem o reflexo dos últimos acontecimentos na fronteira. “Essa operação diminuiu ainda mais o movimento que já é baixo nessa época do ano. O meu público não é o comprista tradicional, mesmo assim, eles não comparecem por causa do transtorno dos últimos dias. Hoje está super calmo e sem fiscalização, mas os clientes ainda estão receosos” explica a gerente de uma loja no Shopping Del Este, Ieme Ler Gonçalves.

 
Rafael Guimarães
A gerente Elisabeth Arévalos apostou nas promoções para atrair os cliente 
Nem mesmo produtos populares que fazem sucesso principalmente com o público feminino estão saindo do estoque: “Quem antes leva dez agora leva um” explica a vendedora Carolina Gimenez. Já a gerente Elisabeth Arévalos optou pelas promoções para atrair a clientela “É um incentivo a mais para que os compristas percam o receio de atravessar a ponte e vir comprar conosco”.

Sem fiscalização
– Desde segunda (20) a Policia Federal em protesto pela falta de efetivo não está realizando as atividades normais na aduana. Nenhum veículo é parado e ninguém é revistado. Não há policiais federais nas pistas de entrada e de saída do Brasil. Apenas quem precisa de documentos para entrar e sair do Brasil é atendido.

Abandono – Bibiana Orsi – representante do sindicato dos Policiais Federais -reforça que a situação de abandono por parte dos policiais federais é um reflexo da falta de efetivo na fronteira do Brasil com o Paraguai “nós sempre denunciamos a falta de efetivo na aduana, mesmo durante a rotina normal o número de agentes é muito reduzido para realizar a segurança de uma fronteira”. 

Durante a elaboração da matéria, flagramos mercadorias sendo lançadas de cima da ponte através de uma corda. Ninguém foi abordado. 

 
Poliana Corrêa
As mercadorias estão sendo lançadas livremente em plena luz do dia sem nenhum tipo de fiscalização ou abordagem da Polícia Federal 

 

 

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