Em noite concorrida, neste 5 de julho, a exposição e entrega da premiação aos artistas das obras selecionadas do Salão de Artes Plásticas de Foz do Iguaçu empolgou a revelou novos talentos locais, durante cerimônia realizada nas dependências da Fundação Cultural.
Das 20 obras pré-selecionadas no último mês, 12 receberam premiação em dinheiro, no valor total de R$ 19 mil.
O Presidente da Fundação Cultural, Alexandre Freire, destacou: “Esse concurso é o resgate e a valorização de nossos artistas, além de prestar nossa homenagem ao saudoso escultor Haroldo Alvarenga (in memoriam) que impulsionou as artes plásticas em nosso município e com seu talento colocou Foz do Iguaçu no circuito internacional das belas artes. A premiação de hoje revela novos talentos e marca a retomada do Salão”.
Leila Alvarenga, esposa do artista homenageado, ficou emocionada pela lembrança e reverência destacadas no evento. “Isso traduz o respeito e admiração da cidade por seu artista e Haroldo dedicou seu talento e levou o nome de Foz do Iguaçu a cada dia de sua vida”.
A diretora de cultura da Fundação Cultural, Arinha Rocha, destacou: “Temos uma importante riqueza criativa nas artes plásticas da cidade. Ao retomar a organização do Salão Iguaçu, queremos contribuir com a indução de processos que incluam a produção e a circulação dos trabalhos”, lembrou.
Obras premiadas – O concurso recebeu 56 obras de 26 artistas locais, que foram avaliadas pelo corpo de jurados composto pelos artistas Joana Dib, Maria Cheung e Adriano Monanc, além do vereador Zé Carlos.
O jovem artista Jorge Alex Barbarossa conquistou o 1º lugar com a obra Novo Mundo. Autodidata, Jorge Alex disse que sua obra foi inspirada em seu filho, o que leva ao lúdico, cores vibrantes e várias interpretações. “Foi uma grande surpresa, pois produzi os quadros em algumas horas, porque o prazo da inscrição estava no limite Estou muito feliz pela oportunidade e pela premiação. Obrigado”, agradeceu.
O 2º Lugar ficou para Cely Catarina Andreola, com a obra Pacare, e o 3º lugar para Joseane Graciele Ricci Hermann, com a obra Feira JK.
As outras nove obras premiadas são: As Carpideiras – Icaro Yuji Lima Okida; Energias múltiplas – Cely Catarina Andreola; Nove por cento sal – Thiago Felipe Borges; . O Soldador I – Sirlei de Fátima Ribeiro; O Trabalhador escravizado – Ivete Faustino; O Trabalhador –Terezinha Aparecida Martins; Sem título I – Henriqueta Sibila Pepin Ferreira; Trabalhador Protegendo a cidade que construiu – Eliane Luiza Schefer, e Trabalho e Progresso – Rogério da Silva.
Exposição aberta – As peças do salão permanecerão expostas no espaço da Fundação Cultural até o dia 14. Depois, seguirão por exposições itinerantes no Iguassu Boulevard, na Unioeste, na Câmara de Vereadores e no Cesufoz. As doze obras selecionadas para a mostra comporão o acervo do legislativo municipal.