A Prefeitura de Foz do Iguaçu lançou, na última quinta-feira (16), a iniciativa Ruas Visíveis, com o objetivo de intensificar o atendimento às pessoas em situação de rua. A ação envolveu equipes das secretarias de Assistência Social, Segurança Pública e Saúde, que percorreram cinco pontos estratégicos da cidade.
Integração para promover dignidade
A ação busca identificar e atender essa população de forma humanizada. As equipes realizaram abordagens, ofereceram orientações e encaminharam os indivíduos para serviços de acordo com suas necessidades. No entanto, o atendimento só ocorre mediante consentimento, já que a legislação não permite a retirada compulsória dessas pessoas das ruas.
“Nosso objetivo com a Ação Ruas Visíveis é dar visibilidade a uma população que hoje é invisível. A determinação do prefeito General Silva e Luna é integrar as secretarias e trazer respostas a essas pessoas de forma digna e humanizada”, destacou Alex Thomazi, secretário municipal de Assistência Social.
Serviços disponíveis e desafios
Segundo Thomazi, a assistência busca restabelecer vínculos e conscientizar essa população sobre os serviços disponíveis no município, como saúde, acolhimento, trabalho, renda e habitação.
Dados do Cadastro Único do Governo Federal indicam que Foz do Iguaçu possui pouco mais de 1.000 pessoas em situação de rua. No entanto, o secretário reconhece que esses números podem não refletir a realidade. “Faremos um mapeamento detalhado para tornar as ações mais assertivas, considerando necessidades específicas como saúde, habitação, segurança e atendimento às mulheres”, explicou Thomazi.
Resultados da primeira ação
Na primeira operação Ruas Visíveis, realizada à noite, as equipes abordaram 14 pessoas em locais como as praças da Bíblia e Naipi, a Avenida República Argentina e os arredores do Terminal de Transporte Urbano.
Local | Abordagens | Encaminhamentos | Recusas de atendimento |
Praça da Bíblia | 4 | 2 | 2 |
Praça Naipi | 3 | 1 | 2 |
Avenida República Argentina | 4 | 2 | 2 |
Terminal de Transporte Urbano | 3 | 1 | 2 |
Das 14 pessoas abordadas, seis foram encaminhadas para casas de passagem do município, enquanto sete recusaram atendimento.
Foto: Divulgação AMN