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Dia Nacional de Doação de Órgãos é lembrado pelo Hospital Costa Cavalcanti

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Para desmistificar a questão dos transplantes e assim colaborar para o aumento do número de doações de órgãos e tecidos, a Fundação de Saúde Itaiguapy — administradora do Costa Cavalcanti — realizou na manhã de hoje (dia 26) uma palestra aos colaboradores do hospital. O objetivo era também ressaltar a importância do Dia Nacional de Doação de Órgãos e Tecidos, comemorado amanhã, dia 27.

Início – O Hospital Ministro Costa Cavalcanti realiza captações de órgãos há 18 anos, porém foi em 2002, que o HMCC criou uma comissão para cuidar desta atividade, o que melhorou os resultados. Com o auxílio dessa equipe, a morte cerebral pode ser confirmada de forma mais ágil, o que é essencial para a preservação dos órgãos (veja números abaixo). O grupo, formado por enfermeiros, médicos, psicólogos e assistentes sociais, é que informa a Central de Transplantes do Paraná, responsável pelo envio dos médicos que farão a retirada dos órgãos. O esforço da equipe do HMCC se soma ao trabalho da central, em Curitiba, encarregada de conferir quais os receptores compatíveis e onde eles estão localizados.

O histórico revela que, de 1995 até hoje, foram realizadas 50 captações. Segundo o enfermeiro Valter da Silva, membro da Comissão Intra-Hospitalar de Captação de Órgãos (CIHDOTT) foram mais de 300 pacientes beneficiados. “Nos últimos 12 anos, o HMCC tornou-se o maior captador da região”, diz.

No Brasil, é preciso a autorização da família do doador, por isso é importante esclarecer que não basta apenas querer ser um doador, mas também comunicar à família o desejo de doar.

Entenda como funciona – A doação de órgãos só pode acontecer em casos de morte cerebral, isto é, quando o cérebro morre, mas o coração ainda continua batendo. Para chegar ao diagnóstico de morte encefálica a equipe obedece a uma série de critérios exigidos pelo Ministério da Saúde. São necessárias três avaliações de médicos diferentes e vários exames complementares.

A iniciativa da sensibilização é da CIHDOTT do HMCC que pretende alertar profissionais de saúde e toda a sociedade sobre a importância da doação. “Segundos dados estaduais, no Paraná são mais de 3000 pessoas na lista de espera por um órgão”, enfatiza enf. Valter.
 
Saiba mais

Para cada órgão há um limite de idade para doação. Conheça cada um deles:

Coração: 7 dias – 50 anos
Pulmão:    Até 60 anos
Pâncreas: 7 dias – 50 anos
Rim: 7 dias – 75 anos
Fígado: 7 dias – 80 anos
Córneas (tecidos): 4 anos – 70 anos
Válvulas: até 60 anos
Ossos: 18 anos – 65 anos

Quando a família aceita a doação de órgãos, é uma corrida contra o tempo, saiba por quê:

O Coração tem até 4 horas para estar já transplantado em outro paciente; Já o pulmão, de 4 a 6 horas; Pâncreas e Fígado, 18 horas; Rim, 30 horas; Córneas, 12 dias; Escleras, 3 meses; Ossos e Valvas cardíacas, 5 anos.

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