Nesta terça-feira (5), a Receita Federal, em conjunto com a Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU), deflagrou a Operação Rolo Compressor. A operação visa desarticular um esquema de corrupção, fraudes em licitações e desvios de recursos públicos envolvendo funcionários do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) do Paraná. Esta ação é uma continuação de uma operação iniciada em janeiro de 2022.
Suposto Esquema de corrupção e fraudes no DNIT/PR
As investigações indicaram que, entre 2011 e 2022, funcionários do DNIT/PR teriam recebido valores ilícitos de empresas contratadas pelo poder público. Além disso, foram encontradas evidências de fraudes em processos licitatórios, celebração de contratos com falhas graves e inexecuções prejudiciais ao erário. Suspeita-se também que atos de corrupção ocorriam durante a fiscalização das obras contratadas.
Para ocultar o dinheiro desviado, os envolvidos teriam recorrido a uma série de práticas de lavagem de dinheiro, mascarando a movimentação dos recursos ilegais.
Mobilização em diversos estados
A operação contou com a participação de cerca de 239 policiais federais, 12 auditores-fiscais e analistas-tributários da Receita Federal, além de servidores da CGU. No total, foram cumpridos 54 mandados de busca e apreensão em diversos estados, incluindo Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo e o Distrito Federal.
No Paraná, os mandados estão sendo executados nas cidades de Curitiba, Cascavel, Maringá, Londrina, Pato Branco e Guarapuava.
As ordens judiciais foram expedidas pela 14ª Vara Federal de Curitiba, incluindo o sequestro e bloqueio de bens móveis e imóveis, veículos de alto valor e ativos financeiros dos investigados. Como a operação ainda está em andamento, os detalhes sobre os envolvidos permanecem em sigilo para não comprometer as investigações.
Com Informações: Comunicação Institucional - Superintendência Regional da Receita Federal na 9ª RF