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Ministério Público realiza Encontro de Saúde Coletiva em Foz do Iguaçu

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Foz do Iguaçu recebeu, nesta sexta-feira, 11,  o 1º Encontro de Saúde Coletiva do Ministério Público do Paraná. Com o tema ‘Intervenções e interações do Ministério Público em face da dengue’, o evento discute soluções para um dos principais problemas de saúde hoje em todo o país. O Secretário Estadual de Saúde Michele Caputo Neto, o Prefeito Reni Pereira, o Coordenador de Resíduos Sólidos da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Paraná – SEMA/PR e o promotor de Justiça de Foz do Iguaçu Rodney André Cessel acompanharam a solenidade de abertura realizada pela Subprocuradora Geral de Justiça para Assuntos Jurídicos, representando a Procuradoria Geral de Justiça Samia Saad Gallotti Bonavides. As representantes do Ministério da Saúde, Ima Braga e Lívia Carla Vinhal, que estão na cidade avaliando as ações do município contra a dengue, também estavam presentes. 

Foto: Divulgação
1º Encontro de Saúde Coletiva do Ministério Público do Paraná acontece na sede da Fundação Cultural em Foz do Iguaçu

A promoção do evento é do Ministério Público do Paraná, por meio do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Proteção à Saúde Pública, em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde. A reunião tem a missão de unir esforços de integrantes da Instituição e de Gestores da Saúde, face a Dengue, não só para a disseminação de práticas jurídicas adequadas – diretamente aos agentes ministeriais com atribuições na defesa da saúde pública, como também, na articulação de intervenções com os gestores de saúde e o controle social.

Promotores de Justiça das 56 comarcas das regiões de risco pré-epidêmico da doença, que representam 132 municípios do Paraná, representantes das 22 Regionais de Saúde do Paraná, autoridades sanitárias municipais e estaduais e representantes de Conselhos Municipal e Estadual participam do encontro que aconteceu até às 17h.

“Toda a doença considerada endêmica é própria de um país, de uma região por influência de causa local. São assim chamadas por que atingem uma determinada área geográfica apresentando um padrão de ocorrência, relativamente estável com grande incidência e prevalência. O controle do vetor aedes aegypti, conta em nossos registros históricos desde o início do século XX. Atualmente, a dengue é um dos maiores problemas em todo o planeta”, enfatizou a Subprocuradora Geral de Justiça Samia Saad Gallotti Bonavides.

Para o Secretário Estadual de Saúde, Michele Caputo Neto, as responsabilidades não podem ser transferidas. “É importante este momento, por que as ações serão cobradas. Não é a população a responsável, mas ela tem o papel principal. O que precisamos é equalizar as informações. E para enfrentar a dengue temos primeiramente que cumprir o que deve ser feito e depois sermos criativos. A competência e a não competência é nítida na gestão municipal, principalmente para a Saúde. Por que este ano, além de todas as ações do Governo Estadual foram aplicados R$ 30 milhões a mais para o combate a dengue”, ressaltou o Secretário Estadual da Saúde.

“Cada um tem um papel importante no combate à dengue. Se todos seguirem a mesma meta juntos teremos bons resultados. É importante esta integração de vários poderes para uniformizar a meta a se atingir no combate a dengue”, explicou o Prefeito Reni Pereira.

Boletim da dengue –
De acordo com informe técnico produzido pela Secretaria de Estado da Saúde, o número de casos confirmados de dengue, no Paraná, passou de 2.678 entre agosto de 2011 e julho de 2012, para 54.716 entre agosto de 2012 e 28 de agosto deste ano. No boletim do ano passado, apenas um óbito foi registrado, enquanto que no deste ano, até o dia 28 de agosto, foram registradas 23 mortes decorrentes da doença.

Em Foz do Iguaçu, desde janeiro 2013, foram registrados 5.792 casos de dengue, sendo 2.943 confirmados. Desses, 100 foram considerados graves, resultando em dois óbitos.
 

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