Por votação consensual, o Observatório Social do Brasil em Foz do Iguaçu (OSB-FI) elegeu a nova diretoria e o Conselho Fiscal, para mandato de dois anos, de 2024 a 2026, nessa segunda-feira, 27. Participaram do processo de escolha mantenedores e associados fundadores da entidade, como rege o estatuto social.
Jaime Nascimento foi reeleito presidente do Observatório Social, compartilhando a gestão com os vice-presidentes: João Carlos Zanatta, Assuntos Administrativos e Financeiros; Leonor Venson, Assuntos Institucionais e Alianças; Haralan Mucelini, Produtos e Metodologia; e Marco Castella, Controle Social. O Conselho Fiscal é composto por Elias João Dandolini, Maria Goreti de Azevedo e Rosemere Kiyomi Hayashi.
A assembleia foi conduzida pela controladora social Leonor Venson, que leu a fundamentação legal, edital e demais procedimentos relacionados à eleição. Os votos foram contados, um a um, com o auxílio de voluntários, após aberta a urna que permaneceu disponível para receber a votação ao longo do dia.
À plenária de posse, Jaime Nascimento agradeceu a participação e a confiança representada pelos votos, fazendo um breve balanço dos resultados e conquistas no último biênio. Destacou que a entidade é movida por voluntários, reforçando a importância de ela receber novos participantes, e explicou os principais desafios e metas da gestão que começa.
“Vamos enfocar a divulgação dos trabalhos e a comunicação com a comunidade, a captação de recursos e a ampliação e capacitação de nossos voluntários”, elencou. “Também manteremos o esforço para consolidar os novos grupos de trabalhos que foram criados, de Meio Ambiente, Saúde e Educação”, pontuou.
Os grupos de trabalho, enfatizou, dão significativa contribuição para que as ações sejam orgânicas e enraizadas na sociedade. “Sem dúvida, essas áreas temáticas representam grande parte do orçamento municipal e precisam ser acompanhadas. E quanto mais cidadãos disponíveis para ajudar nessa tarefa, maiores são os êxitos”, avaliou Jaime.
Por ser ano eleitoral, com o pleito de outubro que elegerá prefeito, vice-prefeito e vereadores, o Observatório Social em Foz do Iguaçu irá manter a campanha de conscientização sobre as funções dos ocupantes de cargos eletivos e o papel do cidadão. “Ainda, vamos priorizar as áreas que podem fornecer subsídios para candidatos, especialmente indicadores de gestão”, concluiu Jaime Nascimento.
Prestação de contas
O presidente do Observatório Social esclareceu cada uma das áreas que foram priorizadas nos últimos dois anos. Citou gestão pública, com a formulação de indicadores; a transparência, marcada pelo acompanhamento sistemático de licitações e pregões da governança municipal; e o fomento ao ambiente de negócios, com ações para o empreendedor local.
Detalhou as ferramentas desenvolvidas pela entidade, em conjunto com a NK Consultoria Financeira, como a plataforma que mede o valor em licitações municipais que fica em Foz do Iguaçu e a de acompanhamento das atividades dos vereadores. E o Mapa da Obra, criado pelo Grupo de Trabalho Obras, que reúne informações de mais de 50 edificações públicas, pelo qual o morador acessa informações como o andamento e custo.
A participação em audiências públicas, em que a entidade sugeriu propostas para a qualificação da gestão municipal, fez parte do balanço. Em uma delas, o Observatório Social demonstrou preocupação com o atual modelo do sistema de transporte coletivo, modelo caro e que não atende satisfatoriamente às necessidades dos passageiros.
“E fomos eleitos, pela terceira vez, com o prêmio nacional de controle social, por votação popular da comunidade na internet”, rememorou Jaime Nascimento. O Observatório Social em Foz do Iguaçu também foi selecionado entre os Top 5 do programa 100% Eficiência, entre as instituições que formam a rede de controle social em todo o país.