O presidente da Câmara de Foz do Iguaçu, João Morales (União Brasil), anunciou nesta segunda-feira, 29 de abril, o fim das despesas com aluguel de imóveis para abrigar setores administrativos. A decisão, que representa uma economia de meio milhão por ano, faz parte da série de medidas adotadas pela mesa diretora para contenção de gastos e ao mesmo tempo promover eficiência e mais transparência.
Até então eram utilizados dois andares locados, no chamado anexo, na rua Quintino Bocaiúva. Com otimização de espaços, todos os setores foram transferidos para o prédio próprio na travessa Oscar Muxfeldt. Paralelamente, o presidente trabalha no plano de construção da nova sede da Câmara.
“Em seis meses entregamos um andar e agora, antes de completar os 18 meses estamos entregando o segundo andar. Agora a despesa com aluguel é zero. Esse é um compromisso que assumimos com a população e estamos mostrando que é possível quando se tem gestão e compromisso com a sociedade. Essa é uma forma de aplicar bem o dinheiro público, combatendo os desperdícios e atuando de forma justa, transparente e com eficiência”, afirmou João Morales.
O espaço físico que vinha sendo utilizado passará por reformas para ser devolvido ao proprietário nos próximos dias.
Plano de construção da nova sede
Morales chamou a equipe e acelerou as tratativas necessárias para a Câmara ter um novo espaço, mais adequado, com acessibilidade e outras melhorias para atendimento da população e redução de gastos. Ele iniciou uma série de reuniões técnicas na Câmara e na prefeitura, conseguindo a definição do espaço no futuro Centro Cívico onde será instalada a nova sede da Câmara e também da prefeitura.
“A proposta é ter um espaço adequado, com estacionamento, acessibilidade e as condições adequadas de trabalho. As nossas atuais instalações são precárias. Precisamos de um local adequado, tal qual a prefeitura também está pensando em fazer. Acredito que estamos no caminho certo. Sabendo da dimensão que temos para a Câmara (9 mil metros quadrados), estamos agora na fase de definição do projeto. Com isso, juntando as fontes de recursos, a obra poderá ser licitada e executada”, disse João Morales.
A área cedida pela União para construção do futuro centro cívico está localizada entre a sede da Polícia Federal e o Porto Seco, nas proximidades da BR-277. Nas interlocuções recentes, o Legislativo já fez reunião com Itaipu, em que dialogou sobre possibilidade de apoio ao projeto e também está em conversa com o Instituto dos Arquitetos do Brasil, a respeito do projeto da construção.
Também como fontes de recursos a Câmara vem realizando cortes de gastos. Só em 2023 foram R$ 5,1 milhões. Outra possibilidade de recursos para a obra pode vir de parte da venda de lotes públicos que atualmente não cumprem a função social e causam transtornos nos bairros com matagal, lixo e criadouro de mosquitos. A Câmara aprovou lei autorizando a venda. São mais de 100 imóveis e uma parcela dos valores arrecadados pode ser destinada para o Novo Centro Cívico.
Também há a proposta de o Município colocar à venda o atual prédio da Câmara que tem alto valor comercial e não atende as necessidades estruturais do Legislativo. Além disso, João Morales busca parceria com outros entes do Estado e da União.