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Itaipu firma parceria para fortalecer relações comunitárias na Vila C e no Cidade Nova, em Foz

O valor do investimento nos dois bairros é de R$ 5,6 milhões. Cerca de 800 pessoas serão beneficiadas.
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A Itaipu Binacional vai investir R$ 5.686.661,12 no projeto Comunidade e Cidadania, voltado para crianças e adolescentes em situação vulnerável economicamente da Vila C e agora também do bairro Cidade Nova. A parceria foi feita com o Conselho Comunitário da Vila C (CCVC), entidade sem fins lucrativos. Cerca de 800 pessoas serão beneficiadas.

O projeto prevê a ampliação das atividades de convivência e o fortalecimento de vínculos sociais, familiares e comunitários nos dois bairros, contribuindo para o desenvolvimento da autonomia e prevenindo situações de vulnerabilidade e risco social de crianças e adolescentes nestes locais.

“Nós temos consciência do que significa garantir apoio a projetos que beneficiam em especial a comunidade carente, mas são importantes para o município, o Estado e o País, que precisam reduzir as dificuldades impostas a grande parte de sua população, como no caso desses dois bairros”, afirma o diretor-geral brasileiro de Itaipu, Enio Verri. Segundo ele, “Itaipu faz e fará o que estiver ao seu alcance para que mais e mais pessoas, em nossa área de influência, tenham o apoio necessário para viver com dignidade”.

Entre as propostas previstas para chegar a esses resultados, o projeto oferece atividades de esporte, cultura e lazer, cursos profissionalizantes, acompanhamento e reforço escolar, biblioteca comunitária dinâmica, acompanhamento social e psicológico, encontro com os pais, visitas domiciliares, infraestrutura comunitária e dedicação de uma equipe técnica especializada.

O Comunidade e Cidadania quer mensalmente envolver 700 crianças e adolescentes em atividades esportivas, culturais e artísticas e outras 100 em palestras temáticas, além de oferecer acompanhamento social para 50 crianças e beneficiar 10 crianças e adolescentes em acompanhamento psicológico, e outras 25 no reforço escolar.

Escola e formação profissional

Com esse esforço, o resultado esperado é de 90% de inserção, reinserção e permanência no sistema educacional das crianças e adolescentes atendidos pelo CCVC. Outra meta é contar com a presença de pelo menos 70% dos pais nos encontros de formação familiar ao longo do ano, a participação de pelo menos 200 crianças e adolescentes mensalmente nas atividades da biblioteca dinâmica, 70% de comparecimento em atividades comunitárias e 200 participantes ao nos cursos de formação profissional durante este ano.

O primeiro desafio é inserir os(as) jovens nas atividades do projeto, um trabalho feito por meio de busca ativa e encaminhamentos da rede de proteção social básica do Município de Foz do Iguaçu, na região norte, como o CRAS e as escolas. Todas as atividades são feitas no centro de convivência do CCVC.

O centro conta com secretaria, quadra poliesportiva coberta, sala de corte e costura, sala de música, sala de manicure e beleza, sala de danças, laboratório de informática, biblioteca, sala de estudos, cozinha industrial, sala de artes marciais, salas de pedagogia, de assistência social, de atendimento psicológico, de coordenação, biblioteca e uma área verde de 200 m².

Experiência surgiu com programa de Itaipu

Com 19 anos de atuação no bairro, o CCVC teve sua origem no Programa Energia Solidária, também da Itaipu Binacional, criado na primeira gestão do governo Lula.

A Vila C foi construída pela hidrelétrica no início das obras e o Cidade Nova foi criado para atender uma população mais necessitada. Provenientes de favelas e ocupações, essas pessoas ganharam do município moradia própria e de baixo custo. Há 20 anos, essa comunidade luta para que as condições de vida melhorem.

A parceria visa ampliar o atendimento na região da Vila C, passando a atender também o bairro Cidade Nova em diferentes frentes sociais, como nos casos de ausência e insuficiência de renda, desemprego ou trabalho informal, drogas, evasão escolar e diferentes formas de violência física, psicológica e sexual. 

Um dos principais problemas da região é a ausência de serviços, principalmente no período de contraturno escolar para tirar as crianças das ruas enquanto os pais trabalham ou para preparar adolescentes maiores de 15 anos para o primeiro emprego.

Essas pessoas sentem dificuldades de serem inseridas no mercado de trabalho por falta de oportunidade. Muitas são alvo do crime organizado, que se aproveita dessa vulnerabilidade para arregimentar esses adolescentes para o uso e o tráfico de drogas na região.

Com isso, o número de adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas é crescente no local. Também foi identificado na região um grande índice de trabalho com materiais recicláveis. A comunidade tem dificuldades de acesso às políticas públicas, em especial à educação, à saúde, ao lazer e ao esporte.

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