A Itaipu Binacional arrecadou mais de R$ 3.847.900 na venda de oito imóveis desocupados da Vila A, em Foz do Iguaçu (PR). O 3º leilão de imóveis aconteceu na tarde desta quarta-feira (21) de forma online e presencial, no Hotel Bella Itália, no centro da cidade. Com os três leilões já foram arrecadados R$ 24.590.809, valor que será utilizado na construção de moradias populares na cidade.
“A ideia é dar uma destinação para que moradores de Foz do Iguaçu e do Paraná comprem essas casas, tenham suas moradias ou reconstruam suas vidas”, afirmou o diretor administrativo de Itaipu, Iggor Rocha. “Com o valor arrecadado, vamos dar continuidade ao projeto de moradia popular em parceria com a Prefeitura de Foz do Iguaçu.”
A condução foi do leiloeiro oficial Pedro Lemer Kronberg. No total, haviam sido ofertados 34 imóveis. Os 26 não arrematados serão ofertados novamente em um futuro leilão. As casas vendidas ainda devem passar por deliberação da Diretoria Executiva de Itaipu, que vai homologar o resultado do leilão.
A iniciativa da realização dos leilões de imóveis e destinação dos recursos para a construção de casas populares está em consonância com as diretrizes do Governo Federal e alinhada à missão institucional da Itaipu Binacional. A venda faz parte da desmobilização dos imóveis da Binacional, que já cumpriram sua função original.
O leilão
O lote de maior valor foi um imóvel, de 151 m² em um terreno de 919 m², que foi arrematado pelo lance inicial de R$ 955.800. O maior ágio foi de 4% sobre um imóvel vendido por R$ 402.200.
Para o empresário Diógenes de Souza, o imóvel saiu por um bom preço. “É uma área boa, uma área nobre da cidade, boa para morar. Vai ter uma casa lá no futuro. Quero conhecer a casa que comprei, reformar ou fazer outra casa”, afirmou.
O também empresário Diogo Henrique Heidemann comunicou por telefone a esposa logo que conseguiu arrematar um imóvel por R$ 632.200. O objetivo é investimento. “A localização dele é boa, porque é próximo a Tancredo Neves, que é uma rodovia que liga a faculdade, a Itaipu, centro da cidade. E é um lote bem grande”, comentou.
O médico Gabriel Paiva também está interessado em investir. Ele já tem um terreno próximo do imóvel adquirido no leilão. “O primeiro pensamento era comprar para depois ver os possíveis investimentos. A ideia é expandir o terreno”, disse.