Desta vez, a reivindicação da categoria é a respeito do plano de saúde implantado pela Empresa, o Postal Saúde. Segundo eles, o novo plano não tem a mesma cobertura do que o anterior. As negociações entre patronal e sindicato, acontecem em todo o país. Mas, as assembleias estaduais precisam decidir se aceitam ou não o movimento.
Foto: Lauane de Melo – Clickfoz |
Centro de Distribuição no Centro de Foz do Iguaçu está repleto de faixas contra o novo plano de saúde |
De acordo com a assessoria de comunicação dos Correios do Paraná, não há motivo para as paralisações. “O movimento não é plausível, não houve descumprimento das leis”, afirmou o assessor Marcos Pain.
Porém, conforme explica o diretor do Sindicato dos Correios de Foz do Iguaçu, Edir dos Santos, a greve está amparada legalmente. “Em outubro de 2013, tivemos uma paralisação de 22 dias. A questão do plano de saúde estava entre as reivindicações. Foi aprovado em dissídio coletivo que a empresa não poderia mexer no plano que tínhamos. Mas, desde o dia 01 de janeiro entrou em vigor este novo“, explica Santos.
Segundo o diretor do sindicato, no plano anterior, os trabalhadores pagavam quando utilizavam os serviços e uma taxa de 10 a 20% (o valor depende do salário de cada um). Neste novo, existe mensalidade fixa mais a porcentagem do que for usado. “Por isso não queremos”, argumenta o diretor.
Foto: Lauane de Melo – Clickfoz |
Trabalhadores aguardavam uma solução em frente ao Centro de Distribuição em Foz |
Hoje, cerca de 90% dos funcionários trabalharam normalmente em todo o estado. “Não houve prejuízos à população. Os trabalhos de captação e distribuição foram mantidos”, disse Pain.
Apesar da paralisação, as agências de todo o Paraná funcionam normalmente. Entre hoje e amanhã, 31, trabalhadores e ECT devem participar de uma assembleia para chegar a um acordo. Segundo a assessoria dos Correios, em dois dias, a situação já deve estar normalizada. Entretanto, o sindicato afirma que a greve é por tempo indeterminado.