Na manhã desta terça-feira, 25, cinco agricultores que fizeram a conversão das propriedades, que agora produzem os hortifrutigranjeiros sem qualquer tipo de veneno ou defensivo agrícola no controle de pragas e doenças, receberam a certificação.
O município já possuía oito produtores com a certificação. Outros doze estão na fase final da mudança e também devem receber o certificado.
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| Produtos orgânicos, ou seja, livre de agrotóxicos, vem sendo cada vez mais cultivados em Foz do Iguaçu |
Segundo o secretário de Agricultura João Matkievick o processo de conversão das propriedades tradicionais para o cultivo orgânico leva em média de cinco a dez anos, para que a terra possa se recuperar e ficar sem resíduos das aplicações de venenos e agrotóxicos. "A produção orgânica além de evitar que o agricultor corra o risco de se contaminar com os agrotóxicos durante o manuseio, leva produtos de melhor qualidade as casas dos consumidores. Eles têm acesso a verduras e legumes com selos de certificação e livres de produtos tóxicos", salientou João.
A produção orgânica é uma forma de colaborar com o meio ambiente, porque esse cultivo sustentável dá oportunidade à natureza para que ela se restabeleça. O não uso de produtos químicos no controle de pragas e doenças das lavouras, torna esse tipo de lavoura mais onerosa, mas também com qualidade, sem que as pessoas que vão consumir tenham que se preocupar com os resíduos químicos que podem ter ficado na planta. Os produtores orgânicos promovem o equilíbrio ecológico usando para a “saúde” do cultivo extratos de plantas repelentes, caldas nutritivas e protetoras, entre outros.
Esses recursos fazem os produtos orgânicos terem um custo diferenciado na hora da comercialização. Mas, o fato de agregar valores, como a não presença de venenos químicos, garante que o negócio seja rentável para quem produz. O retorno é garantido para o agricultor, que tem nesse negócio, um aumento de renda e ainda agrega valor ao oferecer um produto diferenciado no mercado.
