| Foto: Arquivo |
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| Número de menores de idade sendo mães preocupa médicos |
O Hospital Ministro Costa Cavalcanti, em Foz do Iguaçu, registrou 404 nascimentos durante o mês de março. Além de ser a maior marca alcançada num período de 30 dias na unidade (em fevereiro, foram 372 partos e cesarianas), o número de adolescentes tendo filhos vem crescendo e preocupa os médicos.
"Ainda que seja um número pequeno em relação ao total, cerca de 7%, percebemos que o número de mães adolescentes está aumentando. É necessário que haja mais diálogo e orientação, principalmente em casa", ressalta o ginecologista e obstetra, André Lichacovski Filho.
O relatório aponta que a maioria das meninas foram atendidas pelo SUS. Apenas uma era paciente com convênio. Dentre as menores de idade, as meninas de 17 anos aparecem em primeiro lugar, com 16 registros. Em seguida, as de 16 anos, com seis; as de 15, com três; as de 14, com quatro; e uma mãe de 13 anos.
HPV – Outra situação que se percebe é que o número de adolescentes com HPV também vem crescendo. Por isso, em março, o Ministério da Saúde começou a vacinação contra o papiloma vírus humano em meninas de 11 a 13 anos. Em 2015, a vacina será destinada a meninas de 9 a 11 anos e, em 2016, somente para crianças de 9 anos.
O HPV é transmitido pelo contato direto com a pele ou mucosas infectadas por meio de relação sexual e é responsável por cerca de 70% dos casos de câncer de colo de útero. No Brasil, o Instituto do Câncer (Inca) estima 15 mil novos casos da doença e 4.800 óbitos por esse tipo de câncer.
