Usuários do sistema operacional iOS, também, já podem baixar e usufruir das funcionalidades do aplicativo CovidPR, uma ferramenta que permite realizar uma autoavaliação diária e, caso apresente algum dos sintomas relacionados ao novo coronavírus (COVID-19), ele envia automaticamente um alerta ao Plantão Coronavírus de Foz do Iguaçu. Em seguida, um agente de saúde entra em contato telefônico com a pessoa cadastrada para repassar as orientações corretas. O app possui ainda um menu específico para notícias e boletins oficiais sobre a pandemia, evitando a disseminação de notícias falsas (fake news) sobre o tema.
O CovidPR é resultado da parceria entre o Parque Tecnológico Itaipu (PTI-BR), a Prefeitura Municipal de Foz do Iguaçu e a Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste). O aplicativo foi desenvolvido com apoio da Startup STAC, empresa incubada no PTI-BR, além de estudantes e egressos da Unioeste. O Parque Tecnológico também disponibilizou a infraestrutura do Data Center Tércio Parcitti para hospedar a solução.
Segundo o diretor superintendente do Parque Tecnológico Itaipu, general Eduardo Garrido, o aplicativo é mais uma das ações que a instituição vem desenvolvendo em conjunto com outros atores locais no enfrentamento à pandemia do novo coronavírus.
“Queremos retomar nossas atividades econômicas de forma segura. Esse aplicativo é mais uma tecnologia que o PTI – através da intensa dedicação de seus colaboradores, em conjunto com seus parceiros, está colocando à disposição do município para o combate a esse inimigo comum, cumprindo nosso propósito de transformar conhecimento em benefícios para sociedade. Por isso, incentivamos que os moradores de Foz do Iguaçu utilizem esse software e façam o acompanhamento diário dos sintomas para que possamos atravessar esse momento o mais breve possível” detalhou Garrido.
Outra novidade é que as ações de divulgação do app serão ampliadas visando alcançar não somente os moradores de Foz do Iguaçu, mas também da região, além de caminhoneiros, viajantes e turistas. Para isso, a Prefeitura Municipal vai reforçar a orientação sobre o uso do aplicativo para as pessoas que passam pelas barreiras sanitárias instaladas em diferentes regiões da cidade.
De acordo com a diretora de vigilância e saúde, Carmensita Aparecida Gaievski, o objetivo é identificar pacientes suspeitos de estarem com Covid-19 e repassar orientações quanto à prevenção do novo coronavírus.
“A pessoa que passa por uma de nossas barreiras sanitárias pode apresentar a autoavaliação feita no CovidPR, neste caso, não é necessário preencher o formulário que estamos aplicando, pois o app é mais uma das ferramentas que temos à disposição para o monitoramento de quem transita ou ingressa em Foz do Iguaçu”, explicou a diretora.
Os meios de hospedagem e gastronômico, ligados ao seguimento turístico que, a partir de 11 de junho, inicia a abertura gradativa de seus atrativos, também sinalizaram apoio ao uso do CovidPR como forma de monitorar os visitantes. Na semana passada, em reunião entre a Prefeitura e o Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Foz do Iguaçu (Sindhotéis), empresários do setor conheceram a ferramenta e suas funcionalidades, visando recomendar para os futuros clientes.
Para o presidente do Sindhotéis, Neuso Rafagnin, o aplicativo vem para reforçar as medidas sanitárias exigidas pelas autoridades de saúde no enfrentamento à Covid-19 “uma vez que permite a autoavaliação diária e alertar os órgãos competentes sobre pessoas com sintomas. A ferramenta permitirá assim uma estada mais segura e assistida dos nossos visitantes”, destacou.
O Sindhotéis reforçou ainda a importância de reunir informações de credibilidade sobre o coronavírus, que possam ser utilizadas pelos profissionais do turismo e visitantes. O Sindicato já realizou a divulgação do CovidPR diretamente aos associados em todos os canais de comunicação da associação, repassando as orientações aos empresários, gestores e colaboradores. Objetivo é sensibilizar a todos para estimulem os visitantes a utilizar o CovidPR.
Segundo o coordenador do projeto, Prof. Me. Antonio Marcos M Hachisuca, do curso de Ciência da Computação da Unioeste, a ideia é, num futuro próximo, adaptar a tecnologia para os idiomas inglês e espanhol buscando alcançar visitantes de outras nacionalidades.
Todos os dados cadastrados na plataforma são de acesso restrito aos profissionais da saúde, apenas para o monitoramento dos casos suspeitos.
Hachisuca também alerta para o preenchimento correto das informações, e que “ao aceitar os termos de uso, a pessoa se compromete com a disponibilização de dados verdadeiros e a identificação apenas dos sintomas reais, sendo passível de responsabilização, conforme a legislação vigente”, explicou.