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Refúgio Biológico Bela Vista completa 30 anos em Foz do Iguaçu

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O ano de celebrações em Foz do Iguaçu ainda não terminou. Após o aniversário de 100 anos da cidade, dos 40 anos da criação da Itaipu e dos 30 anos de geração de energia na usina, nesta sexta-feira (27) serão comemoradas as três décadas do Refúgio Biológico Bela Vista (RBV). 

Foto: JIE
Vista aérea do Refúgio Bela Vista

"Há 30 anos, não existia a preocupação com o meio ambiente que vemos hoje. Mas a Itaipu investiu nisso, plantou essa semente e hoje o Refúgio é uma árvore com belos frutos", comentou o diretor-geral brasileiro da Itaipu, Jorge Samek. Para o diretor de Coordenação, Nelton Friedrich, o RBV é uma celebração da vida: "é um local dedicado à fauna, à flora e ao ser humano como parte integrante do ecossistema".
 

Símbolo máximo da preocupação da Itaipu com a proteção ao meio ambiente desde os primeiros anos, o RBV surgiu em 27 de junho de 1984. Em seus 1.908 hectares foi reunida a maior diversidade possível de espécies da flora e fauna regional, principalmente das espécies que tiveram seus ecossistemas atingidos pela formação do reservatório da hidrelétrica. A ideia era utilizar o espaço para pesquisas e a manutenção da biodiversidade.

Foto: JIE
Filhotes de harpia nascidos no Refúgio são alimentados.

Hoje, em plena maturidade, o RBV é um centro de referência, que recebe estudiosos e pesquisadores de todo o mundo para trocar experiências e colaborações em vários ramos. O foco principal é a reprodução de espécies raras ou em vias de extinção, com investimento na coleta de material genético e incentivo à reprodução em cativeiro. Cobras, antas, jaguatiricas, harpias: todas as espécies ganham uma nova chance pelas mãos cuidadosas da equipe do Refúgio.

 
O conhecimento é compartilhado não apenas com outros cientistas, mas também com a comunidade, por meio de diversos cursos, eventos e atividades que envolvem desde crianças e adolescentes até os moradores do entorno do RBV. Veículos de imprensa do Brasil e do exterior já levaram as conquistas do local para milhares de pessoas. Não é à toa que o RBV já recebeu, desde 2007, mais de 150 mil visitantes. 

Bichos, plantas e gente
       
O plantel do RBV começou a ser formado juntamente com o reservatório da hidrelétrica, em meados da década de 1980, na operação que ficou conhecida como Mimba Kuera – ou “pega bicho”, em tupi-guarani. Hoje, o Refúgio abriga, no mesmo espaço, um zoológico, o Criadouro de Animais Silvestres da Itaipu Binacional (Casib) e um moderno hospital veterinário.

Foto: JIE
Espécies vivem em paz e segurança nos recintos

 

Os animais do RBV são da fauna autóctone e vivem em recintos integrados à natureza. Os espaços foram construídos para que os visitantes pudessem ficar frente a frente com animais mantidos em ambientes perfeitamente adequados às suas necessidades. A variedade é grande: o Zoológico Roberto Ribas Lange abriga 172 animais de 50 espécies, sendo 47 répteis e anfíbios, 65 aves e 60 mamíferos – entre eles as onças-pintadas. 
 
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