Um grupo de 120 adolescentes entre 16 e 21 anos começou, nesta segunda-feira (14), no Cineteatro dos Barrageiros, a traçar um novo caminho para o desenvolvimento profissional. Eles participaram da primeira aula da 6ª edição do Projeto Trilha Jovem. Durante cinco meses eles serão preparados para ingressar, permanecer e crescer no mercado de trabalho, especificamente no setor turístico.
O projeto é mantido pelo Instituto Polo Iguassu, com o apoio do Programa de Proteção à Criança e ao Adolescente (PPCA), da Itaipu.
Foto: Assessoria |
Até o momento, 690 jovens foram formados e encaminhados ao mercado de trabalho através do projeto |
A aula inaugural foi à oportunidade para o primeiro contato com professores, apoiadores e o conteúdo programático. As demais aulas acontecerão de segunda a sexta-feira, no contra turno escolar, no Parque Tecnológico Itaipu (PTI). Elas serão divididas em três eixos: desenvolvimento humano e sustentável, promoção da excelência em serviço e plano de vida e carreira.
Segundo a presidente do Polo Iguassu, Manuele Fritzen, o objetivo não é apenas capacitar os “trilheiros”, mas promover o desenvolvimento profissional e a inserção no mercado de trabalho. “Hoje começa mais uma etapa da nossa missão. Só acreditamos que ela esteja concluída quando os jovens estiverem empregados e desempenhando com competência suas funções.”
Para o superintendente de Comunicação Social da Itaipu e presidente do Fundo Iguaçu, Gilmar Piolla, o Trilha Jovem é uma parceria de futuro, pois Foz é uma cidade cada vez mais turística, que precisa de profissionais qualificados nesta área. “Aproveitem essa oportunidade de ouro. Trabalhar e estudar não mata ninguém. Pensem que daqui a cinco meses vocês deixarão de ser alunos e serão profissionais da área de turismo.”
“Esse projeto oferece a oportunidade de vocês sonharem, mas também de transformar esses sonhos em realidade”, afirmou o diretor-superintendente do PTI, Juan Sotuyo.
Trilheiros – Eliane Sarmento de Oliveira, de 21 anos, é uma ex-trilheira. Logo após concluir o curso em 2012 ela foi contratada para atuar no Complexo Turístico Itaipu (CTI). “Nunca imaginei trabalhar em uma das maiores empresas do país. Se não fosse pelo Trilha, talvez ainda não teria uma profissão.”
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Eliane (a esquerda) e Stefany (a direita), são exemplos de jovens que tiveram a oportunidade e hoje estão enganjadas no mercado iguaçuense |
Stefany Silva, de 16 anos, está entre os 120 novos selecionados, que venceram uma concorrência de quase dois mil jovens. Ela pretende seguir os mesmos caminhos de Eliane. “Quando apresentaram o projeto na minha escola não pensei duas vezes e já me inscrevi. Quero aproveitar cada momento do curso e, ao final, estar empregada.”
Diferencial – Embora coordene o trabalho de vários jovens, Jurema Fernandes, gerente do CTI, disse sentir uma diferença muito grande na atuação dos trilheiros. “A qualidade técnica e o conhecimento são semelhantes, mas o que diferencia os trilheiros dos demais é o comportamento. Eles têm uma motivação diferente. Uma vontade de desenvolver bem a função.”
Resultados – Desde a implantação em 2006, dos 690 jovens que passaram pelo Trilha Jovem, cerca de 430 estão atuando em alguma empresa do setor turístico de Foz do Iguaçu. Devido a esses resultados positivos, mais de 1.800 jovens participaram da seleção para a sexta edição do projeto.