Entre os giros dos pedais e as passadas cadenciadas dos atletas que participaram da competição de triathlon, o Ironman 70.3, no último sábado (30), em Foz do Iguaçu, não houve quem não parasse para admirar a beleza construída pelo homem.
Desde o nado no reservatório, passando pelo ciclismo e pela corrida, dentro da usina, todo mundo comentou sobre o diferencial de se fazer uma prova tão dura em uma usina hidrelétrica.
Foto: Nilton Rolin |
Atletas aprovaram o circuito em Foz do Iguaçu |
“Foi demais. A cidade é maravilhosa, a população apoiou muito e a usina é linda”, disse o campeão, Fábio Carvalho, de São Paulo, que fez a prova com o tempo de 4h0m43s.
O segundo colocado, Santiago Alves Ascenço, de Goiás, foi ainda mais enfático: “O visual é alucinante e diferente de tudo. Nunca corri num lugar como este”, exclamou, ainda ofegante. Santiago já participou de provas em mais de 20 países e terminou a etapa de Foz do Iguaçu com o tempo de 4h3m52s.
“Foi maravilhosa, a competição mais linda da minha vida”, afirmou Ariane Monticeli, a número 1 entre as mulheres, com o tempo de 4h37m46s. “Sempre sou muito concentrada quando estou correndo, mas não deu para deixar de reparar na usina. Também gosto de corrida difícil e esta foi bem complicada, com subidas e descidas, muito vento e calor", resumiu.
Ironman 2015 – De acordo com o coordenador do Ironman Brasil, Carlos Galvão, a intenção é que o evento integre o calendário dos atletas, da cidade e da Itaipu. "A infraestrutura oferecida por Itaipu foi fundamental para este evento ter dado certo”, afirmou. “E todo mundo ficou maravilhado com a imponência da usina, este foi o grande diferencial desta prova”.
Foto: Nilton Rolin |
Itaipu foi descrita como única por quem correu no último sábado (30) |
O superintendente de Comunicação Social de Itaipu e presidente do Fundo Iguaçu, Gilmar Piolla, disse que a prova deverá integrar o calendário esportivo da cidade, assim como aconteceu com a Meia Maratona das Cataratas, a canoagem, o rafting e o stand up.
Para Piolla, o turismo da cidade ganha muito com eventos esportivos como este. “Cada atleta traz no mínimo outras quatro pessoas, entre amigos, parentes e treinadores. Isso faz movimentar o setor turístico de Foz do Iguaçu”, afirmou.